A Polícia Federal prendeu na tarde de hoje (18) o vereador Marco Prisco, líder do movimento grevista da Polícia Militar (PM) na Bahia e presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado (Aspra). A prisão foi realizada a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA).
Em nota, a Polícia Federal informou que Prisco já está sendo transferido para o Presídio Federal de Brasília (Complexo da Papuda).
Prisco estava em um resort, na Linha Verde, quando foi detido pela Polícia Federal (PF). O pedido foi feito na segunda-feira, 14, dentro da ação penal movida pelo MPF em abril de 2013, que denunciou sete vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. A intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública.
Segundo informações do MPF, Marco Prisco é processado por crime político grave, e qualquer recurso contra sua prisão só pode ser ajuizado no Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de prisão nº007/2014 foi expedido no dia 15 de abril, pelo juiz federal da 17ª Vara, Antônio Oswaldo Scarpa.
No documento, a prisão preventiva do vereador é decretada, “visando à garantia da ordem pública, com fundamento nos arts. 311 a 313 do CPP (…), devendo o mesmo permanecer preso e à disposição deste Juízo”.
Prisco já esteve duas vezes no Maranhão (veja aqui). A primeira delas no final do ano de 2011, comandando greve da PM maranhense, dias antes de iniciar movimentos na Bahia e no Rio de Janeiro, que culminaram com prisão desta sexta-feira.
Já no final do mês de março deste ano, Prisco voltou a São Luís, para mais uma greve da PM local, desta vez sem grande repercussão.
(Com informações do jornal A Tarde, da Bahia)
Olha a Venezuela aí gente!
isso é uma vergonha para um páis que se diz democrático nóis vivemos uma ditadura calada onde o povo ñ pode se manifesta prá nada hoje eu tenho vergõha de ser brasileiro
Parabéns ao MPF da Bahia, e assim que deviam ter agido os procuradores da republica do Maranhao. Aqui no maranhao, durante as greves da PM, varios crimes foram cometidos pelos policiais grevistas e o que se viu foi a total inércia e inoperancia, tanto do MP quanto do judiciário. Que sirva de exemplo essa atuação da justiça federal e do MPF baiano, que nos próximos movimentos grevistas de militares, que por lei sao impedidos de tal atitude, se penalize com rigor os responsáveis.
Ulalá! Bem feito. Chega de palhaçada. Esses baderneiros profissionais devem é pegar uma taca bem dada..