Joaquim Haickel e os cenários eleitorais de 2014

Trabalhando na Páscoa

Do blog do Joaquim Haickel

Muitas coisas importantes ainda estão por acontecer nestes cinco meses que antecedem a eleição de outubro próximo. Gostaria de comentar hoje sobre três delas. Coisas como uma importante e necessária reforma política que deve ser implementada logo. É lógico que isso deve acontecer em comum acordo com a governadora, com o candidato a governador e principalmente com os políticos.

Nesse ponto é necessário dizer que não adianta falarmos agora dos erros cometidos até aqui, eles são importantes principalmente para que nos lembremos que não podemos repeti-los e que devemos remediá-los de forma eficiente, eficaz e efetiva.

joaquimÉ in-dis-pen-sá-vel que a governadora Roseana deseje fazer isso. Que ela se disponha a realizar ações que possam aproximar o governo dos partidos e estes da população. É indispensável que os políticos entendam que eles são importantes, mas que eles não podem acarretar dificuldades neste momento, devem ser a solução, na melhor concepção da palavra.

Nesse intuito, partidos que não tiverem guarida na chapa de Dino podem ser guinados ao governo.

Imagine a decepção do PDT se não indicar o vice? Ou do PSDB? Como fica a Eliziane se não figurar na composição? Até mesmo partidos da nossa base precisam se sentir mais motivados.

Motivação é o que parece ter mudado nesse quadro atual. Há um clima de entusiasmo que pode e deve contagiar a todos que pretendem fazer uma renovação verdadeira em nosso grupo e em nosso Estado.

É nessa hora que o governo pode ampliar a base de apoio ao seus candidatos majoritários.

Ações como estas podem ser realizadas desde logo nas seguintes secretarias, principalmente por algumas delas estarem sendo ocupadas interinamente: Educação, Cidades, Infraestrutura, Segurança, Assuntos Políticos, Gestão e Previdência, Trabalho, Assuntos Estratégicos, Programas Especiais, Representação Institucional, Juventude, e Políticas Públicas.

Outra importante ação que deverá ser realizada é a formação da chapa majoritária. Existem pelo menos três cenários que devem ser analisados e considerados.

Cenário 1. Governador: do PMDB (Lobão Filho); vice: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?); senador: do PMDB (Luís Fernando, Gastão ou Arnaldo); primeiro suplente: do PMDB (João Abreu); segundo suplente: do PMDB ou do PTB (?).

Esse é o cenário que está previsto inicialmente, mas que pode ser mudado, principalmente porque o PT vislumbra a possibilidade de trocar o cargo de vice pelo de primeiro suplente de senador, como veremos no exemplo abaixo.

Cenário 2. Governador: do PMDB (Lobão Filho); vice: do PMDB (João Abreu); senador: do PMDB (Luís Fernando, Gastão ou Arnaldo Melo); primeiro suplente: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?); segundo suplente: do PMDB ou do PTB (?).

Nessa opção o PT, caso efetive-se a troca da vice pela primeira suplência de senador, poderá acabar tendo um senador a mais no Congresso. Se o candidato ao Senado for alguém que possa ser guinado a uma secretaria de estado ou a um ministério, o caminho fica livre para a realização desse intento.

Cenário 3. Governador: do PMDB (Lobão Filho); vice: do PDT, do PPS ou do PSDB (?); senador: do PMDB (Luís Fernando, Gastão ou Arnaldo); primeiro suplente: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?); segundo suplente: do PDT ou do PPS, ou do PSDB (?).

Nessa hipótese se sacrificaria mais uma vez o excelente quadro João Abreu, em nome de uma melhor possibilidade de vitória. Infelizmente, mas é do jogo!

No caso de um acordo com o PPS de Eliziane, pode ser feito um acordo que envolva também a eleição de prefeito de São Luís em 2016, já que ela precisa de apoio e nós precisamos de um bom candidato.

Aquilo que parece pequeno ou pouco importante acaba se notabilizando como as melhores soluções. Só precisa ser cogitado e conversado. A conversa é a base de toda boa decisão, seja na política ou em qualquer outro setor da vida.

Boas coligações podem viabilizar as candidaturas de deputados federais e estaduais, fazendo com que estes se sintam mais à vontade de coligar-se a um grupo onde suas chances de eleição sejam maiores, logo este é um outro bom atrativo.

Vejamos algumas das possíveis coligações para deputado federal:

Governo 1: PMDB / PV / PRB / PTB / PRP / PEN / PSD/ ??? (6);

Governo 2: PT / PSL / PR / PSC / PDT ou PPS ou PSDB / ??? (5);

Governo 3: PT do B / PTN / PRTB / PMN / PHS / DEM / PSDC / ??? (2);

Oposição 1: PC do B / PSB / PP / SD / PTC / PROS / ??? (5);

Oposição 2: PSOL / PCB / PSTU / ??? (0);

Não vou fazer nenhuma análise sobre as possíveis coligações para deputado estadual, pois elas carecem de estudos muito pontuais e minuciosos que podem ser decisivos nestas opções.

Já disse várias vezes que os ensinamentos do grande filósofo do futebol Neném Prancha são maravilhosamente bem aproveitáveis na política: quem pede, recebe, quem se desloca tem preferência. Significa dizer que quem não pede não recebe, quem não conversa não amplia seus apoios. Quem não se movimenta, não é visto e quem não é visto não é lembrado.

17 pensou em “Joaquim Haickel e os cenários eleitorais de 2014

  1. Ninguém pode prever como será o comportamento do pré-candidato Lobão Filho durante a campanha, na primeira semana do anúncio de sua pré-candidatura estava enfermo pela cirurgia de hérnia de disco em São Paulo, fato que não causou comoção no meio político e na população, diferente de Roseana Sarney que ganhou a sua segunda eleição deitada e abanando no leito do hospital.

    Na segunda semana conseguiu furar uma agenda do ministro Edison Lobão com o Lula para bater umas fotos, sem terceiros para ouvir a conversa.

    Curioso que o jornal da família Sarney publicou ampla matéria com detalhes de tudo que aconteceu no encontro de apoio do ex-presidente para sua candidatura ao governo do Maranhão, evidente que contado pelo ungido do PMDB.

    Agora surge noticia postada dando conta de uma longa conversa do Lobão Filho com o expurgado e ex-pré-candidato Luis Fernando afirmando que ele “está convicto de que eu fui uma escolha excelente do grupo”, desta vez sem uma foto. Muito menos a presença do pai Lobão e mais um vivente.

    O Lobão Filho deve estar querendo lançar um novo modelo de apoio, daqueles que digo que o cara me disse, mas o cara não disse para o resto do povo. Mas ao menos estes encontros tem credenciado o pretendente a ser porta-voz dele mesmo.

  2. O que eu não entendo é porque tanta coligação e tantos projetos, se o povo vota é no candidato. dá para explicar ?

  3. Sinceramente. Nunca observei uma inépcia intelectual tão grande presente num texto só! Lamentável. A unica ideia clara desse texto e somente a sua preferencia e sonho que determinadas observações se realizem. Que pena! Trabalhou e jogou seu tempo fora!

  4. Pra variar, Joaquim Heickel defecando pelas letras.
    Depois de errar 90% das “previsões” de 2010, agora quer acertar as coligações.

  5. em todos os cenários Edinho Trinta é o candidato a governador? Esse Mãe Nagiba é o besta viu…! huehuehuehue

  6. Quando vejo falar de reforma política como uma das saídas para o país, eu fico me perguntando: e essa reforma vai reformar os políticos?

  7. Interessante esse artigo. A pergunta que não quer calar é: essa é uma proposta do governo? pq ate agora nem o sr edinho, que diga-se de passagem nem veio ao maranhão ainda como candidato, e nem o PMDB não chamou os partidos para dialogar.

  8. Gostei muito da matéria, porem, o que mais me chamou a atenção foi a provável candidatura de Luis Fernando para o senado, pois seria a forma de ter uma pessoa de caráter representando o nosso estado.
    Frank

  9. Esse […] eh burro e não entende nada de política… Ele quer eh aparecer… Só fala besteira cuidar do trabalho dele ele não sabe. Gilberto vc eh sem vezes melhor q ele e fica perdendo tempo repetindo as idiotices desse […] burro. Não perca seu tempo com isso. Eh muito melhor vc mesmo escrever…

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