O movimento do PT Nacional que culminou com a recomendação de que, no Maranhão, o partido abdique da indicação de um candidato a vice-governador para escolher um suplente de senador é mais um indício de que o que está em jogo na eleição deste ano, mesmo no plano estadual, é a disputa nacional entre PT e PSDB.
Cada um deles a seu modo, os dois partidos têm focado esforços nas eleições de governador e de senadores e deputados federais.
No caso maranhense, a articulação petista é prática: mais vale um senador que um vice-governador. Com isso em mente, o partido trabalha com a possibilidade de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e a eleição do senador do PMDB no estado.
Se este for Gastão Vieira (PMDB), a própria presidente garantiria a ele o retorno ao Governo Federal como ministro. Se o escolhido (e eleito) for Arnaldo Melo (PMDB), o acordo é com Edison Lobão Filho (PMDB).
Em qualquer das hipóteses, ao indicar um candidato a suplente de senador, o PT estaria, na verdade lutando para eleger um senador de fato. E é por isso que a direção nacional fez tanta questão de corrigir o rumo.
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