O pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, fez de tudo – até afagos no ex-prefeito João Castelo – para conseguir o apoio do PSDB ao seu projeto, porque precisa do tempo de TV da legenda.
No interior do Maranhão, no entanto, mostra-se constrangido com os aliados e chega a renegar a aliança com os tucanos.
Nas mais recentes passagens por Imperatriz e Amarante, na Região Tocantina, o comunista não tocou no nome do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, e tratou de passar a imagem de que é aliadíssimo da presidente Dilma Rousseff (PT) – de quem foi funcionário por três anos mas a quem traiu para garantir apoio do PSDB e do PSB no Maranhão.
Uma das estratégias de “colar” seu nome ao da presidente é fazendo a divulgação maciça de um tal “Mais Bolsa Família”, proposta de cunho meramente eleitoral, cujo objetivo é funcionar como uma espécie de “antídoto” à tese de que o PSDB e Aécio Neves são contra o Bolsa Família original – o programa do PT atende mais de 60% da população maranhense.
Além disso, Dino usa dissidentes do PT para disseminar a ideia de que, mesmo num palanque com Aécio Neves e Eduardo Campos – os dois principais adversários de Dilma na disputa deste ano -, ele ainda é bem quisto pela presidente.
E assim, de braços dados com tucanos e socialistas, o comunista vai tentando se desgrudar dos presidenciáveis que ele próprio decidiu atrair a seu palanque, na expectativa de que o fato de ser de um partido aliado do PT lhe renda votos dos eleitores de Lula e Dilma.
Mas isso só terá algum efeito até que os dois líderes petistas desembarquem no Maranhão, para mostrar de quem são aliados de fato…
É uma vergonha mais de 60% do estado dependem da esmola do bolsa família.
Estado miserável. E o Sarney ainda fica boladinho quando os indicadores sociais são vergonhosos. E é pra ficar mesmo. Pois, é a sua oligarquia quem manda nestes miseráveis.