Uma disputa interna pelo controle do Sindeducação tem enfraquecido o movimento grevista dos professores de São Luís.
Atualmente, três setores disputam o comando da entidade, de olho na presidência: a situação e a oposição, atualmente dividia em dois grupos.
A greve parecia atender aos desejos dos todos eles.
Ocorre que, iniciado o movimento, o conflito interno acabou levando a greve para um outro ponto. Em meio às manifestações – com pouca participação efetiva de professores, diga-se de passagem -, até a prestação de contas da atual diretoria do sindicato foi cobrada, o que mostra a politização da mobilização com cunho meramente eleitoral.
Com o prolongamento da paralisação, há professores que já temem que as famílias voltem-se contra a categoria.
Pelo visto, os insufladores do movimento paredista pensaram em tudo que lhes interessava ao propor a suspensão das aulas, menos nas crianças. Sempre as mais prejudicadas.
Você tocou num ponto interessantíssimo meu caro. As motivações quase sempre são políticas e quem sai perdendo é a meninada… Já passou do ponto essa greve que não mobilizou nada e só fez criar um feriadão pra emendar com a copa.