O pênalti
Da Coluna do Sarney
Nelson Rodrigues, o notável teatrólogo e jornalista, que fez época nos anos 50, a chamada era Juscelino, e ficou célebre por seus provérbios populares e grande amante do futebol, nos deixou um ensinamento que até hoje é repetido e lembrado quando se vê um pênalti, em qualquer partida de futebol. Dizia ele que “o pênalti é de tamanha responsabilidade que devia ser batido pelo presidente do clube”. Foi no que pensei, quando na partida Brasil x Croácia, o Neymar se encaminhou para bater o pênalti “sofrido” por Fred. Não sou dos aficionados ao futebol e não conheço nada sobre ele: regras, táticas, jogadores e demais malandragens desse esporte. Mas o coração brasileiro não me deixa deixar de assistir e torcer todos os jogos da Seleção e entrar no sufoco geral, com as mãos suando e o coração disparando. Achei que o Neymar bateu mal e quase era defendido pelo goleiro croata que ainda chegou a tocar na bola. Mas afinal terminou entrando e o Brasil saiu do empate.
Mal eu comemorava e os comentaristas começaram a contestar se o pênalti tinha ou não existido ou se era uma cochilada do árbitro Yuichi Nishimura. Os jornais espanhóis chegaram a afirmar que foi um “regalo” – presente – do japonês ao Brasil e o próprio Filipão afirmou que tinha sido pênalti mesmo, mas que ele tinha receio que essa dúvida viesse a ser uma dádiva para a imprensa internacional malhar o Brasil. Esse debate entrou nas nossas casas e meu bisneto Rafael, fanático pelo futebol e o Flamengo me tranquilizou: “Vovô Sarney foi pênalti mesmo. Ele segurou o Fred”. Eu nem sabia quem era Fred, mas concordei logo: “É, o Fred foi agarrado”. A verdade é que esse pênalti ficou atravessado na garganta dos brasileiros e da Fifa, que abriu a arbitragem para o “Rififi” – era assim que se chamava árbitro quando eu era jovem – ser do continente e saber das simulações de queda e outros gingados dos nossos craques.
Mas deixando a Copa do lado, um pênalti que é marcado contra o Maranhão é um desses que não existem que somos o estado mais pobre do Brasil. The Economist, revista mais respeitada do mundo, saiu nesta semana comparando os estados brasileiros aos países do mundo, e afirma que o Maranhão é menos pobre do que a Índia e que nosso PIB per capita é três vezes maior que o do grande país asiático e que nos últimos 50 anos este Maranhão, que os inimigos dizem que atrasou, cresceu seis vezes mais e é igual à Jordânia. E vamos lembrar que a Índia é um dos países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os emergentes que começam a corrida para o primeiro mundo.
Assim, esse pênalti que querem marcar contra o Maranhão de sua pobreza não é verdade, não existe. Temos falta de recursos, deficiências, mas somos um dos mais promissores estados do Brasil, o 16º, à frente de Mato Grosso do Sul, que está incluído entre os estados desenvolvidos do Brasil.
Mas voltando à Copa, os pessimistas que estavam torcendo para que fosse um fracasso estão frustrados, porque está sendo uma grande festa nacional, com o povo feliz, contente, o Brasil sendo visto e promovido no mundo inteiro. Os estádios funcionando bem, paz nas ruas, um grupo de insatisfeitos e alguns baderneiros chorando debaixo de suas máscaras.
Miguel Gustavo, que foi meu grande amigo e autor dos meus discos de campanha e do Hino do Maranhão Novo, fez aquela música da Copa de 70 que dizia “Pra frente Brasil, salve a Seleção”. É o que eu desejo para o nosso time, e como o assunto é Copa, dou meu chutezinho fraco, neste domingo, certo de que vamos na direção do Hexa. Olha lá, Filipão, força para o Oscar!
O SARNEY SÓ NÃO FALA, QUE ESSA MESMA PESQUISA AMERICANA, COLOCA O MARANHÃO E O PIAUÍ COMO ESTADOS MAIS POBRES DO BRASIL.
kkkkkkkkkkk, esse velho Sarney, kkkkkkkk só me faz ri esse artigo!!!!!!!!!kkkkkkkkkk
Não são os pessimistas que estão frustados, mas sim os ufanistas do governo e seus aliados, que não entregaram o que prometeram, no que para ser, segundo eles, a “copa das copas”(fala sério!).
O que era para ser a apoteose de Dilma e do PT, virou motivo de preocupação. Nem na abertura do evento, a Presidente queria ir, e foi orientanda a fazer o discurso de boas vindas, dois dias antes, via cadeia nacional de comunicações, onde aproveitou para dizer mais mentiras sobre o grande governo que vem fazendo.
Agora querem reverter a situação, inventando que os pessimistas já perderam(e não eles o governo).
Tanta baboseira. Só da pra rir kkkkk