ANÁLISE: Posse de bola versus agressividade. Quem levará a melhor?

Por Thiago Bastos

Repórter Jornal O Estado do Maranhão

brasil_alemanhaBrasil e Alemanha deverão fazer a semifinal mais estratégica desta Copa do Mundo. Enquanto que em Argentina e Holanda, já se sabe com antecedência como as duas equipes jogarão (o 4-4-2 hermano contra o 5-3-2 da laranja) as dúvidas prosseguem (ou não!) na cabeça de Felipão e Joachim Low. Seleção brasileira deu indícios de que jogará com três volantes, em tese para marcar os três meias (Schweinsteiger, Kroos e Lahm, ou Khedira). Já os germânicos têm apenas uma dúvida: manter ou não Klose na equipe titular. A resposta provável é que não.

Será um confronto de estilos de jogo distintos. Enquanto que Brasil, por incrível que pareça, joga atualmente o futebol mais físico, de mais marcação, de esperar mais pela iniciativa do adversário, além de marcação forte sob pressão no campo de defesa do inimigo, Alemanha é o time da posse bola, da compactação dos setores ofensivos da equipe, da proximidade entre as linhas da defesa, meio-campo e ataque. E também o time da bola parada, arma que o Brasil também usa com muita frequência.

Eu se fosse Felipão não jogaria com três volantes, ainda mais tendo Luiz Gustavo entre eles. Manteria o jogador do Wolfsburg com Fernandinho ao seu lado, Oscar e Willian mais próximos em um setor de campo, de preferência o direito de ataque, aproveitando as costas de Howedes, que joga de lateral esquerdo, mas é zagueiro de origem. Por outro lado, se fosse Low, manteria Lahm na direita e além de Muller na frente incluiria Ozil ou Gotze e Podolski à frente dos meias.

Vale lembrar que a Alemanha se prepara desde 2006 para ganhar esta Copa. Klismann, com Low de auxiliar, começaram a formar esta equipe. O projeto alemão é mais sólido, mais bem construído. Uma maneira mais profissional de se trabalhar. Felipão assumiu há pouco mais de um ano, tal qual 2002, dirão alguns. Porém, apesar de aproveitar atletas lançados por Mano Menezes (David Luiz, Fernandinho, dentre outros), Felipão implementou seus conceitos, ou seja, o do futebol pragmático, sem tanta posse de bola, aproveitando mais o erro do inimigo.

Para arriscar, prevejo um jogo equilibrado, decidido nos detalhes. Creio que haverá empate com jogo decidido em uma bola na prorrogação. Apesar de não gostar do estilo brasileiro de jogar esta Copa, reconheço que está dando certo. Está convergindo para àqueles que pensam apenas que “ganhar é importante”. Repito, não era tarefa impossível Brasil ganhar jogando bem… ( E NÃO APENAS BONITO, COMO MUITO PENSAM). Em todo o caso…discutiremos isso depois. Amanhã, o Brasil deverá comemorar mais uma classificação para uma final de Copa do Mundo.

Palpite 2 – No outro jogo, apesar de Messi, como equipe a Holanda está à frente da Argentina. Se os comandados de Van Gaal atuaram com regularidade, vencerão.

Um comentário em “ANÁLISE: Posse de bola versus agressividade. Quem levará a melhor?

  1. CARO AMIGO, SERÁ QUE UM CANDIDATO QUE VAI GASTAR 10,MILHÕES DE REAIS APROXIMADAMENTE EM UMA CAMPANHA,NÃO É MUITO?SERÁ QUE ELE SE ELEGENDO ELE VAI RESGATAR ESTE DINHEIRO TRABALHANDO COM HONESTIDADE?OU SERÁ QUE ELE É DOIDO A PONTO DE ESBANJAR DINHEIRO ASSIM A TOA EM CAMPANHA? OU SERÁ QUE QUE TÁ CURTINDO DA MINHA CARA? TÔ DE OLHO NESSES MALASSSSSSSSSSSS

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