O Brasil terminou a Copa de 2010 com a mesma meta que terminará a de 2014 – sim, ainda temos um jogo pela frente, o que, na situação atual, parece horrível: o objetivo principal dos dirigente da nossa Seleção deve ser, a partir de agora, a renovação. Mas em situação completamente distinta.
A geração que jogou a Copa de 2010 encerrava ali um ciclo, com Luís Fabiano, Kaká, Robinho e Cia. Um time relativamente forte, bem montado taticamente, mas que precisou ser desmontado quase à força em virtude do resultado.
Precisávamos recuperar o “futebol arte”, disseram à época.
Veio então Mano Menezes e convocou quem Dunga havia deixado de fora: Ganso e Neymar.
O esquema ofensivo não durou sequer uma Copa América inteira e Mano começou a balançar, até a chegada de Felipão. O novo comandante não fez coisa muito diferente do seu antecessor. Na verdade, até se aproveitou do trabalho dele, que de renovação teve quase nada.
E esse é maior problema do Brasil para os próximos quatro anos.
O tripé que sustenta essa seleção, Thiago Silva, David Luiz e Neymar pode não estar mais montado no time daqui a quatro anos.
O nosso capitão faz 30 anos em setembro e David Luiz já tem 27. Sobra apenas Neymar.
Mas isso não é tudo. Júlio César, Maicon e Daniel Alves também devem ter jogado sua última copa.
Ou seja: precisamos, mais uma vez, renovar a Seleção. Ocorre que agora não precisamos mudar apenas nomes.
A derrota de 7 a 1 para a Alemanha praticamente obriga não apenas a escolha de novos jogadores para o time principal, mas – e isso, na minha opinião é o mais importante – força também a uma reestruturação das bases.
Precisamos inculcar na cabeça dos jovens jogadores que a técnica, aliada à disciplina tática e ao jogo em conjunto são capazes de ganhar jogos. De ganhar Copas.
E acabar com essa cultura de que basta ter um jogador com ginga, que em um lance pode resolver a partida.
A firula, o drible, ainda são alma do jogo, mas a Alemanha mostrou ontem que, com uma geração sem nenhum jogador do nível de Neymar e Messi, é possível dar show.
E o Brasil precisa ser humilde para entender que temos Neymar, mas não temos nada mais que isso no momento. Não se vislumbram nas bases jogadores que possam ser, daqui a quatro, ou oito anos, comandantes de um time campeão. O que torna essa tarefa de renovação ainda mais difícil.
Portanto, é hora de pensar em mudar o paradigma do futebol brasileiro…
Bota difícil nisso:Perdemos a credibilidade,confiança e respeito;Os dirigentes são mafiosos de muito poder politico e financeiro.Os clubes endividados,caloteiros e pessimamente administrados,olhem o futebol carioca no que se transformou,o Flamengo deve Romário,o Vasco deve Edmundo,o Botafogo atrasa quatro meses de salário,o Fluminense nem estrutura pra treino tem.Além disso todos devem fortunas ao INSS,divida que somando os grandes do Brasil,ultrapassa a casa dos bilhões.
Continuaremos a fingir que ainda somos grandes no futebol?
Tem comparação o futebol europeu da atualidade,com sua forma de gerir e dar resultados,times empresas,grandes investidores e grandes treinadores do naipe de Guadiola,Mourinho,Van Gaal,Joachim Low e tantos outros ?CBF,cartolas e a tal bancada da bola,continuarão a dar péssimos exemplos de como não se deve fazer esporte profissional.