Oposicionistas do Maranhão – o governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), inclusive – apostam que a governadora Roseana Sarney (PMDB) não renunciará ao mandato, nem no dia 5 de dezembro, nem em dia nenhum.
A tese de Dino e de seus aliados é a de que a governadora teme perder o foro privilegiado e começar a responder a processo no bojo da Operação Lava a Jato. A contadora Meire Poza acusa a peemedebista de haver recebido propina intermediada pelo doleiro Alberto Yousseff. A governadora nega.
Se isso ocorrer, Roseana responderia a processo diante do juiz federal Sergio Moro a quem classificam como implacável diante de figurões e políticos.
Tudo, repise-se, no entanto, não passa de tese oposicionistas.
Na mais recente manifestação sobre as suposições envolvendo a governadora Roseana, o Governo do Maranhão voltou a informar que o caso da empresa UTC/Constran estava em primeiro lugar na lista de precatórios quando foi cumprido o acordo para pagamento de ação de indenização. “O acordo homologado pela Justiça foi vantajoso para o Estado, pois trouxe economia aos cofres públicos”, alegou, em nota.
Meu caro Leda, Roseana está vivendo o astral do inferno de Dante, é o preço que tem que pagar por receber dinheiro fácil.
O juiz Sérgio Moro, tem que mandar recolher os passaportes de todos os político e suspeito de receber propinas atravéz do doleiro Youssef. Se não agir assim corre o risco desses corruptos fugir do País. A situação de Roseana é aquela, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. O pesadelo de Roseana, é o preço que tem que pagar pela via fácil de ganhar dinheiro sujo. Cadeia é o mínimo que lhes espera pelo premio de surrupiar o dinheiro público.
É como já dizia o velho malandro Bezerra da Silva “a sorte do corrupto é que vive no País da impunidade”.
Esse argumento é mais falso que uma nota de R$65,00 [aquela que tem insculpida a esfinge de Enver Hoxha (sic)].
Que “foro privilegiado”? Primeiro, no Brasil não existe “privilégio” de foro, existe, sim, prerrogativa de função, que se encerra com o fim do mandato. No caso dela, caso isso ocorra [que acho difícil] o foro sequer é o STF, é o STJ.
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Exemplo: as acusações (e possíveis ações) das ladroagens praticadas pelo então Presidente da Embratur, aquele cujo pai é pentacorruPTo (com diplomas outorgados pelo TCU) vão agora para o STJ.
A nossa querida governadora vai sim, passar o Governo para o sucessor legitimo, o presidente da Assembleia Legislativa Deputado Arnaldo Melo, no dia 05 de Dezembro.Aguardem.
O certo é que ela ficará sem foro privilegiado por poucos dias, terá um cargo no TCE. Agora, se os precatórios era obrigação do Estado em pagar, porque o doleiro é o negociador?.