“Essa conversa de ‘enxugamento da máquina’, não terá espaço no nosso governo”, diz Flávio Dino

(Foto: Thamirys D'Eça/OEstado)

(Foto: Thamirys D’Eça/OEstado)

Questionado ontem (20) durante entrevista na TV Mirante sobre como reorganizar e enxugar a maquina pública criando novos cargos e pastas, o governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que não criará novos, postos, apenas aproveitar estruturas já existentes, com novas funções.

Desde que venceu as eleições, o comunista já anunciou a criação de, pelo menos, cinco secretarias ou órgãos de primeiro escalão: Secretaria de Transparência, Assessoria de Imprensa, Secretaria de Agricultura Familiar, Iema (versão estadual do Ifma) e a Empresa de Transportes.

Hoje (21), por meio de sua conta pessoal no Twitter, ele voltou ao tema, um tanto mais exaltado, dando mostras de que o assunto o incomoda. E afirmou que “essa conversa neoliberal de ‘enxugamento da máquina’, não terá espaço no nosso governo”.

“Essa conversa neoliberal de ‘enxugamento da máquina’, com redução de serviços públicos, não terá espaço no nosso governo. O Maranhão precisa de MAIS serviços públicos de qualidade, para melhorar nossos indicadores sociais. O que vamos cortar são desperdícios, superfaturamentos, obras fantasmas, alugueis inexplicáveis, gastos suntuosos. Vamos economizar nos gastos em proveito de poucos para gastar mais em favor de todos. E assim vamos melhorar a vida de todos”, escreveu nesta sexta-feira.

Em campanha, contudo, ele criticava exatamente “o número indefinido de secretarias” existentes no Governo do Maranhão.

Vamos reorganizar a máquina, há muitos excessos e privilégios. Há pessoas que recebem sem trabalhar, há um numero indefinido de secretarias porque a máquina administrativa foi apropriada para atender interesses de pequenos grupos”, afirmou, em agosto, durante entrevista na TV Guará.