Legitimidade da oposição
Por Andrea Murad
A nossa legitimidade para exercer a direção do Poder Legislativo está expressa nos mais de 1 milhão e novecentos mil votos que os nossos partidos coligados obtiveram nas eleições para deputado estadual. A mesma legitimidade que Flávio Dino tem para ser governador com os 1 milhão e oitocentos mil votos que recebeu.
Estava refletindo sobre a eleição da Assembleia e lembrei que a principal proposta, até agora, de Humberto Coutinho como candidato único para a presidência da Casa é levar os deputados para almoçar todo mês com o governador Flávio Dino. Me faltam até palavras para dizer o que penso de uma proposta como essa, então, vou dizer somente que não fui eleita deputada estadual para votar num candidato a presidente do Poder Legislativo que tem como principal proposta um almoço mensal do governador com os deputados.
Além disso, Flávio Dino foi quem o indicou para ser candidato único a presidente da Assembleia Legislativa porque deve grandes favores a Humberto Coutinho. Continuo afirmando que sob o meu ponto de vista não existe como a Assembleia ser independente com Humberto presidente. A amizade pessoal entre eles impôs uma situação na próxima legislatura que não somos obrigados a aceitar. O jantar em Caxias, em comemoração à vitória de Flávio Dino ao governo, é o exemplo dessa imposição.
Realmente, os mais de 77 mil votos que recebi não foram para aceitar imposições do futuro governo, assim como os votos de mais de 1 milhão e 900 mil eleitores dados aos deputados estaduais que apoiaram o candidato do PMDB. Com certeza esses eleitores desejam um Poder Legislativo mais autônomo e por isso um presidente da Assembleia que comande a casa do povo com interesses da população e não apenas interesses de um governo.
Precisamos de um presidente que leve os deputados, ou seja, a casa do povo, para dialogar, vivenciar os problemas da população e fazer parte, na prática, da construção de soluções que o Estado precisa. Os deputados não podem trabalhar apenas para votar matérias de interesse do governo que deverão ser anunciadas em um almoço. Precisamos de uma Assembleia moderna, transparente, atuante junto à sociedade e onde todos os deputados possam ter a certeza de que terão as prerrogativas garantidas no exercício do mandato parlamentar.
Acima de tudo, uma Assembleia onde as minorias sejam efetivamente valorizadas e respeitadas, sem promessas individuais que jamais serão cumpridas, sem acordos com um ou outro deputado de gratificações extras, de presidências de comissões ou relatorias de projetos, em troca de apoio para a eleição da Mesa Diretora ou de apoio ao governo. Como vamos defender os interesses do povo, que nos elegeu para representá-lo, sem a autonomia necessária da Assembleia junto ao governo? Não podemos apoiar o governo em troca de cargos na Mesa Diretora, mas apoiar o povo em favor de melhorias e avanços. E um bom governador abre espaço para que todos, sem exceção, sejam ouvidos, atendidos e sejam participativos nas ações de um governo que deverá agir em benefício da população. Diferente do que temos assistido, ouvido a respeito e até mesmo presenciado nas redes sociais, onde o governador eleito age sempre com indelicadeza e deselegância, mostrando claramente sua personalidade, imprópria para o cargo que ocupa, porque se acha superior a tudo e melhor do que todos.
O deputado tem um papel importante de contribuir, na prática, com os avanços da sociedade e não conseguiremos defender a população se estivermos presos a acordos espúrios com o governo.
Continuo defendendo que somos maioria na vontade do povo e isso nos dá legitimidade para comandar a casa, numa clara demonstração de quem o povo escolheu para ser maioria no Poder Legislativo. Seria como trair o desejo da grande maioria do povo maranhense que resolveu confiar o governo a Flávio Dino, porém, deu o Poder Legislativo para a oposição, isso de forma clara, transparente e absoluta.
Creio, com todo o respeito à opinião dos colegas que pensam de forma contrária à minha, que devemos, mais do que nunca, seguir na direção da votação expressiva que tivemos nas urnas: ficar unidos e eleger a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, afinal 1.927.923 votos falam por si.
Formada em Relações Públicas – Comunicação Social, deputada eleita pelo PMDB
essa deputada é só besteira
Os seus “77” mil votos minha cara, foram votos comprados, impostos, daquele tipo tudo vale. Portanto, vai latindo, que você, é candidata de um mandato só.
Os 120 mil votos do teu governador para se eleger deputado federal vieram como?
Nessa política só tem desocupados e ladões. Tem deputado estadual eleito do grupo do FD que morava em teresina , nunca realizou uma única ação social e cujo pai foi um dos financiadores da campanha !!
Podre de todos os lados
to morrendo de rir dessa mulher
Notícia velha e requentada viu blogueiro….ta faltando notícias é???
Esta boneca de olinda estar desesperada sabe que e so este mandato nao se elege mais nao tem mais as tetas do estado . Sabe que o pai dela vai e pra papuda puxar um xadrez para ele respeitar os maranhense .
Chupa Andrea,te conforma que quem manda é Flavio Dino e pronto.
Mais uma vez minha querida amiga, deputada Andrea Murad demonstra muita personalidade ao expressar o que pensa através daquilo que escreve e mais uma vez preciso comentar sobre suas posições.
De seu ponto de vista ela está coberta de razão e cheia de fortes argumentos. Na situação em que Andrea se coloca, fazendo uma oposição intransigente, ela realmente faz o que deve fazer, o que está fazendo. Foi assim que sempre agiram oposicionistas famosos como Aderson Lago e Domingos Dutra.
Acontece que mais uma vez os argumentos da jovem deputada não são suficientes para superar a comparação e também para se efetivarem como verdadeiros e viáveis.
Em primeiro lugar, a ilusão de que os poderes da república devam ser, entre si, harmônicos e independentes, deve ser interpretada à luz da realidade. O que diz essa norma constitucional deveria ser regra, mas todos nós sabemos que a politica não permite que isso aconteça assim tão simples e comumente. O que acontece na verdade é a eterna busca dessa harmonia e dessa independência que havendo, possibilita o equilíbrio dos poderes do Estado.
Andrea tinha apenas 14 anos quando Roseana Sarney se elegeu governadora pela primeira vez e talvez não lembre que a governadora impingiu ao poder legislativo maranhense o domínio de um presidente de sua confiança, o então deputado Manoel Ribeiro, o que durou mais de dez anos. Ora, é isso a primeira coisa que todos os prefeitos, governadores e presidentes fazem em relação aos seus legislativos: Tentam controlá-los. Foi isso que a própria Roseana tentou em 2011 quando quis eleger Ricardo Murad a presidente da ALM e não conseguiu. Então o que mudou de lá para cá? Nada! Ou melhor, o governador é outro, os deputados são outros, o tempo é outro.
O executivo e o legislativo vão continuar tentando se harmonizar e tornarem-se independentes um do outro, e é a essa tentativa, realizada de forma republicana e democrática que a CF faz menção, até porque essa norma apesar de basilar e fundamental, não é tão facilmente tangível.
Se o deputado Humberto Coutinho tiver a experiência que acredito que ele tenha, fará de tudo para deixar o governador Flávio Dino bem distante de suas articulações no sentido de se tornar presidente da ALM. Se o governador Flávio Dino e os seus articuladores mais próximos e mais poderosos forem sábios, não interferirão nas negociações para eleição da mesa diretora do legislativo maranhense. Não farão isso porque se o fizerem irão destruir qualquer possibilidade de alguém chamar esse governo de um governo de mudanças e esse tempo de um novo tempo para o nosso estado.
O que os deputados dessa legislatura precisam é se juntarem em blocos parlamentares para que, juntos, em número suficiente, no caso oito em cada um, possam garantir sua representatividade na mesa diretora da casa e nas comissões temáticas, obrigando constitucional e regimentalmente que quem quer que seja venha presidir o nosso legislativo, os respeitem e os levem em consideração.
Outro dia fui criticado por um blogueiro por ter dito o que faria se estivesse no lugar do atual governador. Hoje serei criticado por ele e por outros por dizer o que faria caso fosse um dos 42 deputados estaduais maranhenses: Reunir-me-ia com alguns de meus pares, buscaria as melhores possibilidades de formação de blocos parlamentares e deixaria que os candidatos a presidente se apresentassem.
Se eu tivesse que escolher entre um nome, confesso que daria preferencia ao nome do deputado Humberto Coutinho. Sim, porque realmente nesse cenário há muito pouca opção viável de vitória fora dele. Mas eu jamais iria conversar individualmente com qualquer candidato a presidente, nem mesmo com Humberto, a quem demonstro simpatia. Quem fizer isso estará se entregando e não se valorizando, e como um “entregue” não terá valor nenhum, nem para o grupo governista, nem para o grupo moderado, nem para o grupo oposicionista e muito menos para o povo do Maranhão.
a deputada andrea Murad ta revoltada pelos simplis fato de seu pai ter participado de toda bandalheira do governo da tia e ela agora que chega encontra um governo onde coloca os interesses do povo como prioridade acabando assim com o uso dos recursos público para enriquecimento ilícito de políticos aliados tipo seu pai e seus tios, primos , papagaios e periquitos da quadrilha Sarney & Murad a deputada ta louquinha de pedra , ela acha que os votos dados pra qualquer candidatos a deputado juntasse tudo e vale para eleger presidente da assembleia coitada pasmemsenhores mais vai faltar gardenal no Maranhão Andrea Murad vai consumir todos e ainda vai piorar vai ser interna de clínica psiquiátrica em Miami cidade cidadenatal da sua tia rosiengana
Já to cm nojo de tant bla bla bla perdeu meu voto só fala besteira procura mostrar trabalho deixe de fuchicada coisa feia
esta coisa tem cérebro?
sem argumentos, parte-se para a tentativa de desqualificação do interlocutor. estratégia mais manjada essa sua
ta ganhando quando dessa coisa ai?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Melhor seria ela se intitular de deputada eleita com os recursos públicos…melhor dizendo, com recursos desviados da saúde..
Blá, blá, blá, fosse Rosengana q ainda estivesse no poder ou Lobinho q tivesse ganho a eleição, o discurso era outro, e o AGACHAMENTO da casa era imediato… Não estou defendendo Flávio Dino, até pq não sou escudo pra defender ninguém, mas com o sobre nome q esta, a tal da Nina e o tal do Adriano carregam, NINGUÉM esperava outro discurso q não este… Deixe de querer ser destaque menina, vc é caloura, novata, no meio de macacos velhos, todos sabem q suas palavras e suas ações tem o dedo d seu pai, CAPACHO dos Sarney desde sempre… Deixe de falar ABOBRINHA, pq todo mundo q tem ao menos o curso fundamental sabe q os 3 poderes de nossa democracia tem q ser independentes entre si, para o bem do povo, o problema é q só agora os MURAD perceberam isso, depois d mais de 20 anos como LACAIOS da familia Sarney…. Faça-me um favor pseudo legisladora, ME COMPRE UM BODE, q quero comê-lo no leite de côco…
Só blá, blá, blá de quem ainda tem que trocar as fraldas.