Os comunistas passaram pelo menos quatro dos últimos seis anos criticando a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) pela contração de empréstimos para investimentos.
Foram ferozes ataques contra as negociações com o BNDES – o que garantiu pelo R$ 2 bilhões de caixa para o governador Flávio Dino (PCdoB), por exemplo – e com o Bank of America.
Agora no governo, já perceberam que esse tipo de operação financeira é importante para conseguir fazer alavancar obras e ações de grande porte no estado.
E devem lançar mão de um desses financiamentos para conseguir realizar obras de melhoria na Barragem do Bacanga.
Mas foram tão veementemente contra a contração de qualquer dívida nos últimos anos, que, agora, se sentem constrangidos de falar em empréstimo. A palavra virou “parceria de crédito” em material oficial do governo sobre encontro com o Banco Mundial (veja acima).
O Macaco Simão diria que tucanaram o empréstimo.
Você tem absoluta razão, meu caro Gilberto.
Tanto é verdade que os contratos firmados com o Bird recebem a denominação de ACORDO DE EMPRÉSTIMO.
criticar e fácil difícil e fazer a coisa acontecer.
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