Diego Emir, especial para o Estadão
A Fundação da Memória Republicana Brasileira, que abriga o acervo do ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP), reabriu na quinta-feira sem a exposição que homenageia seu patrono. Considerada um problema para administração do governador Flávio Dino (PC do B), adversário histórico do clã Sarney, a fundação ainda recebeu um laudo do Corpo de Bombeiros relatando haver risco de incêndio e desabamento de partes do prédio do Convento das Mercês, onde está instalada.
Na semana passada, Dino fechou o museu, mandou os funcionários embora e anunciou estudos para a privatizar a entidade, cujo funcionamento custou aos cofres do Estado algo em torno de R$ 8 milhões entre 2012 e 2014. Mas os moradores do bairro reclamaram, já que no Convento das Mercês havia cursos de reforço escolar para crianças. A nova gestão diz agora que vai reformular o projeto.
O Convento das Mercês ficou fechado até anteontem, quando foi reaberto para a visitação das exposições Casa da Química, A história do Porto do Itaqui e A história do Convento das Mercês. O acervo dedicado ao ex-presidente José Sarney, que foi acumulado por um período de quase sete décadas, está com sua exposição fechada por tempo indeterminado.
A fundação foi criada pela Lei 9.479, de 21 de outubro de 2011, sancionada pela então governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do ex-presidente. O museu teve origem na Fundação Sarney, uma entidade privada que, ao ser estatizada em 2011, doou todo seu acervo para o governo do Estado. Desde 2 de janeiro, a entidade está vinculada à Secretaria de Cultura.
Fissuras
Os bombeiros relatam que, na vistoria feita na última segunda-feira, foram identificadas fissuras nas paredes do prédio, construído em 1654 e localizado no bairro Desterro, assim como a falta de um plano para evitar incêndio na edificação. O laudo é assinado pelo vistoriador Wellington Nadson Furtado Durans. Entre as melhorias solicitadas estão: apresentar plano de ação de emergência, adequar saída de emergência; apresentar laudo estrutural de toda a edificação e instalar iluminação de emergência.
O novo administrador da fundação, Valdênio Caminha, diz que ainda não teve acesso aos documentos e que por isso não pode comentar o assunto. O Corpo de Bombeiros concedeu prazo de 30 dias para a nova administração da fundação promover as melhorias estruturais para evitar problemas.
Em novembro de 2014, o Convento das Mercês recebeu a 8ª edição da Feira do Livro de São Luís e recebeu mais de 200 mil visitantes em oito dias de programação. Na época, o Corpo de Bombeiros liberou a realização de atividades. O prédio recebe em média a visita de 900 pessoas por dia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Caro Gilberto, a matéria acima (sobre o abre-e-fecha do museu-fundação, chamado Convento das Mercês) contém um equivoco, que de tanto ser repetido anda perto de se perpetuar. Ou seja, a verdadeira idade daquele edifício histórico. O autor do texto, ao dizer que o prédio foi “construído em 1654”, repete o engano dos que trocam o ano da fundação da Sociedade dos Mercedários, a primeira entidade a funcionar ali, com a idade da construção existente, que é da década de 1870, mais de dois séculos depois. Se interessar ao blog, posso indicar as fontes e mandar um verbete revisional que escrevi para um livro sobre o assunto. (LMN)
ótimo… pfvr
A Fundação da Ordem Mercedária se deu em 1218 por Pedro Nolasco,
Os mercedários estabeleceram-se em S. Luís do Maranhão, onde o fundador Pe. Marcos de la Natividad, filho de uma cavalheiro conquistador, juntamente com os Padres, Juan Cervera e Manuel de la Assuncíon erigiram, em 1654, o convento que mais tarde daria origem à vice- província do Maranhão. Pouco depois, em 1659, fundaram outro em Alcântara, ao que seguiram várias outras fundações de menor destaque.
Nao bate a ideia de que o predio fora construido em 1855, pois nesse periodo os mercedarios, ligados a Espanha, ja tinham saido do Brasil por querelas politicas.
Confira em http://mercedarios.org.br
Quadros profanos que desmoralizar a nossa religião cristã além de cabide de empregados fantasmas onde malfeitores recebiam salários altíssimo sem trabalha e essa instituição servia no v ergonhoso desvio de verbas publica, essa fundação era uma vergonha quando antes administrado por dona gazela representante sarneyista, pois agora estamos vivemos momentos diferentes que vai atingir as castas que antes eram sustentada pelo trabalho alheio.
E esse acervo de Sarney podem até tocar fogo que nós maranhense não vamos sentir falta pois queremos nos ver livres eternamente dessa maldita família.
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Muita falta de respeito com a historia do maranhense quer queiram ou nao foi Presidente da Republica.. Um politico que com todos os defeitos, nao existe politico igual, inteligente, perspicaz e queira o comunista ou nao, jamais chegara ao pes de Jose sarney. Flavio Dino, vc vai dar ao povo maranhense, o governo MAIS desatroso de todos os tempos… Vendo pelo seu secretariado e as besteiras que andas fazendo.. Inveja mata, Viu!!
Ô LUCIANO, CULTO A PERSONALIDADE SÓ EXISTE MESMO EM LUGARES ATRASADOS E POBRES, VOCÊ COM CERTEZA VIVE EM OUTRO MUNDO, CERTO.