O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão decidiu, ontem (10), manter a decisão de pedir que a Polícia Federal investigue a denúncia de corrupção feita pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB).
Em discurso na Câmara dos Deputados, na semana passada, o peemedebista disse que o prefeito de Ribamar Fiquene, Edilomar Miranda (PCdoB) só foi cassado “por não ter aceitado a chantagem de alguns que se dizem ligados a membros do Tribunal Regional Eleitoral”.
O discurso do parlamentar, as degravações de suas entrevistas a rádios da capital e todo o material divulgado sobre o caso na imprensa local já foram encaminhados à diretoria-geral da Corte, que formalizará o pedido de investigações PF.
A decisão do TRE foi tomada apesar do recuo de Rocha. Na segunda-feira (9) ele emitiu nota oficial dizendo não ter certeza de que o “emissário” que cobrou propina do prefeito realmente falava em nome de membro da Justiça Eleitoral maranhense e criticando “insinuações posteriores” sobre suas declarações.
Também ontem, o deputado emitiu, ainda, mais um comunicado oficial, negando que tenha recuado e afirmando ser favorável às investigações.
“A nota não significa recuo. A ação foi realizada com o objetivo de contribuir para que o objeto central do caso não seja descaracterizado em função de interpretações equivocadas”, ressaltou.
Os membros do TRE sabem fazer o serviço bem feito, sem deixar rastros. Eis o motivo da nota do deputado e da insistência por parte do TRE para a investigação. É aquela velha história, todo mundo sabe que existe, mas ninguém consegue provar.
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