De O Estado
Clima de tensão foi registrado durante a noite de sábado, 11, na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Pedreiras, localizado a 5 quilômetros da sede da cidade de Pedreiras.
A polícia informou que cerca de 200 internos serraram as grades das celas, realizaram quebra-quebra, principalmente nos banheiros, e ainda tentaram realizar um motim no pátio interno do presídio, mas não houve registro de fuga.
Uma das últimas rebeliões nessa casa de detenção ocorreu no dia 23 de agosto do ano passado e acabou resultando na morte de um dos internos, Aleandro da Conceição Sousa, Pequeno, que cumpria pena pelo crime de assalto a mão armada, e mais cinco internos ficaram feridos.
Para controlar a situação, integrantes da Força Tática, de guarnições da Polícia Militar e de investigadores da Polícia Civil foram chamados. Familiares dos internos também apareceram no local para saber informações.
Segundo informações do comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar, major Maurício Robson Carvalho, a polícia foi informada sobre o caso por meio da direção da casa de detenção.
Policiais militares foram deslocados imediatamente para o presídio, principalmente as guarnições, que são especializadas em conter esse tipo de anormalidade, como ainda contaram com o apoio dos policiais civis. O major também informou que os militares cercaram toda a área prisional e localidade adjacente.
Um dos oficiais militares, que estava à frente da missão, coordenou o processo de mediação com os presos e após uma hora conseguiram acalmar os ânimos dos apenados. “Os internos, quando observam a presença em massa de militares no presídio, na maioria das vezes, tendem a diminuir os ânimos”, declarou o major.