É ainda muito cedo para se garantir quais as implicações da fusão PPS/PSB no quadro sucessório de São Luís.
Mas uma coisa é certa: o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e a deputada federal Eliziane Gama (PPS) são os dois mais interessados nos rumos que o novo partido tomará a partir da oficialização da união.
Para ambos há a expectativa de que esta seja a possibilidade real de obter o apoio de uma legenda forte, com bom tempo de TV e grande capilaridade política na capital.
De outro lado, pode representar também o reforço do adversário e a desgraça eleitoral de quem não tiver partido ao seu lado.
Para Eliziane, a fusão só será favorável se, no plano nacional, o deputado federal Roberto Freire, atual presidente do PPS, conseguir o controle da legenda fundida.
Nesse caso, é certo que a popular-socialista também a comande no plano local, garantindo-lhe as condições de já entrar na disputa com um partido grande e com a possibilidade real de agregar ainda mais aliados – em virtude do bom momento vivido pela pré-candidata.
Já para o prefeito, o ideal é que, pelo menos por enquanto, os cabeças da nova sigla sejam mais ligados ao PSB. Assim, ele mantém a esperança de que o senador Roberto Rocha (PSB) cumpra os acordos com o grupo e apóie a sua reeleição.
Nesse caso, Eliziane teria que procurar novos rumos.
E, inevitavelmente, sairia enfraquecida desse processo.