Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, o bloco partidário que se formou para eleger Flávio Dino (PCdoB) governador do Maranhão vai dando mostras de que, no ano que vem, marchará rachado, com pelo menos quatro candidaturas a prefeito de São Luís.
Uniram-se em coligação na eleição de 2014 nove partidos: PCdoB, PSB, PTC, PPS, PDT, PSDB, PP, PROS e Solidariedade.
Em 2016, o PTC deve ter o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior, como candidato à reeleição, com o apoio do PCdoB e do PDT.
No mais recente movimento de articulação, o Partido Progressista oficializou, no sábado, 16, a filiação da vereadora Rose Sales, recém-egressa das hostes comunistas. Ela foi apresentada como pré-candidata a prefeita.
“Temos a convicção de que hoje estamos selando uma aliança duradoura e de ouro. Aqui é a pedra fundamental, um lançamento de uma pré-candidatura a prefeita de Rose Sales a prefeita de São Luís”, destacou o presidente estadual do PP, deputado federal Waldir Maranhão.
Sales endossou o movimento de Maranhão ao fazer um discurso carregado de críticas ao prefeito. “São Luís não tem gestão, não tem prefeito. A cidade precisa ser tratada como mais carinho, precisa urgentemente de gestão”, destacou.
Adversários
Outro aliado de 2014 que pode virar adversário em um ano é o Partido Popular Socialista. Nesse caso, a candidata a prefeita deve ser a deputada federal Eliziane Gama, que conta com dois cenários para isso: no primeiro, sai mesmo pelo PPS; no outro, como candidata do partido que nascer da fusão do seu partido com o PSB, atualmente comandado pelo senador Roberto Rocha na capital.
Dos quatro partidos que podem ter candidatura própria em São Luís no ano que vem, apenas do PSDB ainda não tem um nome pré-definido.
O presidente estadual da legenda, Carlos Brandão, vice-governador do Estado, garante participação dos tucanos na majoritária. Falta escolher um nome.
“O PSDB sempre aqui em São Luís teve participação nas eleições municipais. Nós temos muitos quadros e acho que é praticamente certa a presença do PSDB com um candidato a prefeito de São Luís”, disse, há duas semanas.
O nome natural da sigla seria o deputado estadual Neto Evangelista, candidato a vice-prefeito em 2012, na chapa com o ex-prefeito e atual deputado federal João Castelo. Mas ele abdicou da possibilidade ao firmar acordo com o governador Flávio Dino para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes).
Atualmente, próceres do PSDB tentam convencer Luis Fernando Silva, recém-filiado, a aceitar a missão. “O Luis Fernando pode ser candidato aqui ou em São José de Ribamar. Até setembro isso vai ser decidido, porque o Luis Fernando vai decidir o domicílio eleitoral dele”, destaca Brandão.
Pingback: Eliziane já se pode considerar prefeita? | Gilberto Léda