A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) comentou ontem (19) a decisão da Comissão Central de Licitação (CCL) do Governo do Maranhão de suspender a licitação da casa Civil para aluguel de duas aeronaves.
Segundo ela, é a vigilância da oposição que tem feito com que o Executivo volte a trás em muitas de suas decisões.
“Flávio Dino achou que deixaríamos passar em silêncio uma concorrência como essa, com o dobro do valor da gestão passada. Pior ainda por se tratar de uma prestação de serviço que ele mesmo condenava”, disse.
Para a parlamentar, o governo recuou mais uma vez por pressão. Ela classificou de “imoralidade” o volume de gastos que o governo estima gastar com o aluguel de um jatinho e de um bimotor.
“A oposição, a imprensa, fizemos o governo recuar diante da imoralidade que estava prestes a cometer. Mas estamos ainda atentos para uma série de irregularidades que todos os dias é cometida pela atual gestão e que o povo precisa tomar conhecimento”, completou.
Diante do que vem acontecendo no governo Flávio Dino, Roseana Sarney se reúne com aliados e se prepara para retomar o governo do MA.
A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), muito antes de deixar o Palácio dos Leões, havia decidido que estava deixando a vida pública, mas não deu garantias de que sairia da vida política.
E deixou bem claro, assim que largou o cargo de governadora, que iria se dedicar integralmente à sua família. Amigos mais próximos e familiares enxergavam na decisão da ex-governadora as digitais do marido, o empresário Jorge Murad.
De fato, Murad não suportava mais a esposa quase sem tempo para a família, além de não ter o cuidado necessário para cuidar da própria saúde. Foi dele a sugestão de morar fora do Brasil e assim a família passou alguns meses na Flórida, nos EUA.
Mas diante do que vem acontecendo com os equívocos e desacertos do novo governo, as trapalhadas e a queda vertiginosa nos índices de aprovação da gestão de Flávio Dino, Roseana Sarney sentiu que é chegada a hora de voltar a fazer aquilo que mais gosta na vida: política.
Desde que retornou ao Maranhão tem recebido convites para conversas políticas e discutir o futuro do Maranhão. E para massagear o ego, ouve por onde passa o “eu era feliz e não sabia”, ou o “volta Roseana”.
Então, a ex-governadora voltou ao palco e encontrou um cenário favorável ao seu retorno. Já foi à Madre de Deus, berço cultural da cidade, que lhe devota fé e carinho, e foi bastante aplaudida nos terreiros juninos, esteve no Kitaro, onde teve que atender apelos para ser fotografada com jovens na balada.
E sempre acompanhada do carrancudo Jorge Murad, que agora voltou a se mostrar mais sorridente, Roseana tem recebido políticos na sua residência e começou a chamar o seu partido, o PMDB, para aproveitar o momento e ocupar espaços. Ou seja: ganhar notoriedade com o fracasso inicial da gestão de Flávio Dino.
Na sede do PMDB, em reunião com os caciques do partido (foto acima), ela não descartou a possibilidade de sair candidata a prefeita de São Luís agora em 2016. Com o nome bem colocado nas pesquisas (perde apenas para a deputada Eliziane Gama), a ex-governadora deixou claro que aceita o sacrifício.
Roseana Sarney, como acima descreve o texto, deixou a vida pública, mas não a política. O seu pai, o ex-senador José Sarney diz sempre que “em política só existe uma porta: a da entrada”. Como viver na política sem mandato e como peixe fora da água, é provável que esteja alicerçando mesmo o caminho de volta ao Palácio dos Leões em 2018.
Por essa razão, e como se estivesse olhando uma bola de cristal, nunca quis que Luis Fernando ou Edinho Lobão se elegessem governador. Foi a única a apostar desde cedo na vitória e no fracasso de Flávio Dino. É só anotar.
Só se for no teu sonho que está mulher ganha em alguma coisa em São Luís. Se fosse alguém de caráter não arriscaria essa vergonha nas urnas. São Luís nunca elegeria ela. Não confunda umas poucas pessoas com mais de 70%de uma população que não votam nela. Essa perderia aqui até pra Castelo se ele resolvesse se candidatar, perderia até pra Rose Sales. Alguém que dia “eu era feliz e não sabia ou bate palmas e abraça”, não representa a totalidade de eleitores que caso ela venha votaram em Eliziane ou até mesmo Edvaldo.
São Luís nunca, repito, nunca permitirá que essa família assuma essa prefeitura. Isso é certeza, tanto quanto a derrota vergonhosa que ela terá nas urnas.