Um empreiteiro deixou um relato na área de comentários do Blog do Gilberto Léda no qual reclama da demora no pagamento de convênios por parte do Governo do Estado.
Ele diz concordar com a decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) de haver cancelado ordens bancárias emitidas entre os dias 29 e 31 de dezembro do ano passado – os valores de vários convênios estavam ali incluídos -, mas reclama que, no caso de obras efetivamente concluídas, os o recurso já deveria ter sido repassado às prefeituras para a quitação dos débitos.
E faz uma espécie de súplica ao comunista: “Deixe essa briga política para segundo plano e faça o que você prometeu em sua campanha, um Maranhão diferente”.
leia abaixo o desabafo do empresário.
“Sou dono de uma pequena construtora que tinha 34 funcionários, consegui três obras de pavimentação urbana sendo em cidades diferentes. Participamos das licitações com várias outras empresas chegando até baixar o valor da obra. Executamos 100% das três obras e recebemos apenas 30% de cada, todas as obras foram concluídas em novembro de 2014.
Duas obras ficaram para ser pagas no fim do ano, onde nosso atual governador pediu que o banco estornassem os pagamentos feitos dia 29, 30 e 31 de dezembro de 2014.
Até concordo em partes com essa ação, sendo a premissa de fiscalizar os pagamentos das obras com erros, nossas obras foram fiscalizadas e aprovadas pela gestão anterior e a atual gestão fiscalizou em fevereiro desse ano e até agora não pagaram os projetos. Sabem o que aconteceu? Tive que demitir 34 arrimos de família, por que empresa que trabalha honestamente tem que pagar impostos e funcionários.
Agora o que nós empresários fazemos? Não tenho padrinho politico, a única coisa que posso fazer é cobrar os prefeitos pois meu contrato é direto com a prefeitura.
Senhor governador Flávio Dino, peço como apartidário: veja a situação das empresas e de seus funcionários, deixe essa briga política para segundo plano e faça o que você prometeu em sua campanha, um Maranhão diferente”
Isso não é nada Gilberto, fui Coordenador da Fundação Gomes de Sousa na execução do Projovem Urbano para o Governo do Estado. Desde 2012 o processo de pagamento da entidade está parado na Casa Civil (Processo 000490/2012-CC) e não é pago. Toda a execução foi efetivamente comprovada e o Estado alega que não tem dinheiro para pagar. Por consequência, a Fundação que vinha desde 2002 prestando relevantes serviços à população, fechou as suas portas demitindo dezenas de funcionários. Deveria existir uma Lei contra os calotes do Governo, pois ele recebe o serviço e não paga. Depois de anos, vira precatório e mesmo assim não paga. Que mudança essa? Marcelo Tavares que tanto cobrava do Governo passado uma solução, agora que pode fazer a diferença de fato, sequer se pronuncia. Já mandamos inúmeros twiters para o Governador para o Secretário Márcio Jerry, que sequer respondem.
Isto está acontecendo, principalmente com as micro empresas, vez que prestaram serviços de pequenas obras para o estado, em 2014, isso em São Luís, ocorre que até o presente não receberam os valores medidos, causando uma verdadeira quebradeira no ramo da construção. Mas o governador não demonstra nenhuma preocupação e muito menos dá sinais de quando irá resolver a situação. É triste!
O que fazer?
pagar… pq dinheiro em caixa tinha quando assumiram
Ate agora não sei o que esse moço pensa….sera que vai até o fim do matado dele só perseguindo adversários políticos? e deixando a população a ver navios, sem segurança e saúde que estão aos cacos…..nuca mais….
O calote no Maranhão é institucionalizado, desde o governo até os contratantes privados. Não pagar neste estado é uma norma , uma regra.
Ser empresário aqui é impossível, todos querem te matar e esfolar teu trabalho.
Oque este empresário relata é comum, trabalhar para o governo é financiar obras com dinheiro privado.
É uma pena, tudo neste estado é feito da forma errada.
Gilberto Leda,
Empreiteiro de obra pública para esse “governo da mudança” é um tremendo “filho de uma égua”! Pagamentos de faturas em até 30 dias do adimplemento, como estabelece a Lei 8666/1993, pra eles é tudo letra morta, ninguém se preocupa isso! O que não deixa de ser uma visível improbidade administrativa.
Prestadores de serviço desapadrinhados no Maranhão sofrem como “suvaco de aleijado”, vivem humilhados, vilipendiados pelos “passageiros do poder” e acabam aceitando tudo solenemente, sem ter também pra quem reclamar.
O pior é que quando eles resolvem pagar, pagam sem as devidas compensações como multas, juros moratórios e sem atualizações monetárias. E, a essa altura do campeonato, o idiota do empresário já está quase falido, devendo as pampas em bancos, cheio de multas na Receita Federal, na Previdência Social, no FGTS e na DRT/MA.
E o MPE, TCE/MA, Sinduscon/MA e CREA, pasmem senhores! aceitam também tudo caladinho, ou melhor, mesmo provocados, instigados, suplicados, continuam omissos contra esse massacre com as empresas maranhense. Aguardando quiçá as malfadadas benesses oriundas de trocas de favores com o executivo, lamentavelmente. Em verdade, essa cultura de troca de favores com o executivo no Maranhão dificilmente será extirpada, posto que já virou uma coisa compulsiva na cabeça desse gente.
Se ele for pagar todo precatório deixado pela Branca, ele não vai ter caixa pra fazer nem 50% de suas obras prometidas em campanha. Só asno não enxerga isso.
Gilberto Leda,
Os empreiteiros de obra pública do Maranhão são tratados pelo “governo da mudança” como uns tremendos “filhos de uma égua”! Pagamento de faturas em até 30 dias do adimplemento, como estabelece a Lei 8666/1993, é letra morta. Ninguém se preocupa com isso! O que não deixa de ser um desrespeito para com o setor da construção civil. E, também, uma visível improbidade administrativa.
Prestadores de serviço desapadrinhados no Maranhão sofrem como um “suvaco de aleijado”, vivem humilhados, vilipendiados pelos “passageiros do poder” e acabam aceitando tudo solenemente, sem ter também para quem reclamar.
O pior é que quando o governo resolve pagar, paga sem as devidas compensações, como multas, juros moratórios e sem atualizações monetárias. E, a essa altura do campeonato, o idiota do empresário já está quase falido, devendo as pampas em bancos, cheio de multas na Receita Federal, no INSS, no FGTS e na DRT/MA.
E o MPE, o TCE/MA, o Sinduscon/MA e o CREA, pasmem senhores! Aceitam tudo caladinho, ou melhor, mesmo provocados, instigados, suplicados, continuam omissos contra esse massacre com as empresas maranhense. Aguardando quiçá as benesses de sempre, oriundas das famosas trocas de favores com o executivo, lamentavelmente.