(Foto: De Jesus/O Estado)
Uma das lutas mais ferozes que a esquerda tem travado historicamente diz respeito à criminalização de lideranças de movimentos sociais.
O arcabouço teórico que informa esse luta desvenda o papel do sistema penal como um dos mais poderosos instrumentos de manutenção e reprodução da dominação e da exclusão, características da formação social capitalista; percebe a concentração da atuação do sistema penal sobre os membros das classes subalternizadas; entende a clara razão desta atuação desigual e seu padrão seletivo.
Mas existe um segmento da esquerda, que age com oportunismo. Quando lhes interessam, entusiasmam-se com supostos “bons magistrados” impondo rigorosas penas a réus opositores e apropriando-se de um generalizado e inconsequente clamor contra a impunidade e furor persecutório.
Em outros momentos, quando a sanha criminal se volta contra seus interesses lembram-se das antigas consignas progressistas, para invocar tratamento penal que seu adversários não merecem.
É essa mesma esquerda que, no contexto da assunção ao poder, vira a mesa de suas convicções teóricas e ideológicas para criminalizar movimentos de contestação, desqualificando seus líderes, em que pese a justeza e a legitimidade de suas coletivas reivindicações.
No Maranhão, existe já uma espécie de tutorial da desqualificação dos rebeldes. O primeiro passo é atribui-lhes a pecha de aliados do grupo Sarney. E para ser alvo de tal pecha é suficiente aparecer na mídia dos sarneys ou apenas ser citado por ela. Como os dois lados detêm o monopólio quase absoluto da mídia, esse é um jeito simples de fazer calar o protesto, constrangendo os que não professam nenhuma das duas cartilhas infames.
O segundo passo desse tutorial ridículo é tentar desqualificar o interlocutor. Se não for possível do ponto de vista ideológico, agora puxam até a “capivara” (ficha criminal) do sujeito, para personalizar o debate e acobertar problemas sociais explicitados no contexto da divergência.
Foi assim no caso do protesto indígena, onde a criminalização e a desqualificação da conduta pessoal do líder Uirauchene Alves serviu para encobrir a histórica manipulação de governos sobre indígenas que lutam por educação de qualidade. E um dos mecanismos dessa manipulação histórica é privilegiar negociações que deveriam ser amplas e transparentes mas são hipocritamente confinadas aos limites dos interesses de caciques empresários, coisa que continua se repetindo.
Está sendo assim também com o líder da comunidade de Vila Nestor II, no município de Paço do Lumiar. A comunidade pediu socorro ao governo do Estado por conta de um despejo forçado iminente, que irá vitimar várias centenas de famílias.
O Pedrosa não é mau sujeito, mas há um esquerdismo irresponsável que passa a mão na cabeça de pequenos golpistas, do qual ele é signatário. Até o mundo mineral sabe que há uma rede de espertos que se beneficiam da indústria da invasão, começando pelo histórico MST. Esses espertos nunca serão “revolucionários”, nunca construirão uma “nova sociedade”, muito pelo contrário, eles lideram massas de manobra para os espertos, inclusive vereadores e deputados.
Quase perfeita sua colocação, só não é perfeita porque vocês diz no começo que pedrosa não é mal sujeito.
Porque tanto medo???
BRAVOS E BRAVAS, O QUE ESTÁ FALTANDO PARA O GOVERNO DO ESTADO??? SERÁ SE É O MEDO QUE IMPEDE??? OU ISSO PODE SER UMA DESCULPA PARA PRIORIZAR OS INTERESSES PRÓPRIOS E TAMBÉM NA DEFESA DE ALGUÉM, E NÃO ESTÁ NEM AÍ PARA O POVO CARENTE???
Bravos e bravas, são esses os comportamentos do poder público que me revoltam……
Bravos e bravas, o porquê que o poder público tem tanto medo de implantar DENTRO DA OBEDIÊNCIA CONSTITUCIONAL, A REGULAMENTAÇÃO FUNDIÁRIA NO MARANHÃO??? ATENÇÃO PODER EXECUTIVO, ESCLAREÇA DE FEZ PARA A POPULAÇÃO O PORQUE DE TANTO MEDO…….
Bravos e bravas, não sei se é generalizado no BRASIL, mas não é segredo pra ninguém que o MARANHÃO sempre teve sérios problemas com imóveis pelo fato de não termos uma POLITICA IMPLANTADA COM PULSO DE FERRO PARA REGULAMENTAR NA ATRIBUIÇÃO DE NOSSA CONSTITUIÇÃO, AS TERRAS MARANHENSE!!! Bravos e bravas, enquanto não tivermos um governo sério, comprometido e imparcial para fazer cumprir a lei, jamais iremos ter de fato e de direito uma RESPEITADA E TEMIDA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO MARANHÃO.
Bravos e bravas, tenho orgulho de ser maranhense e jamais um dia no futuro pretendo dizer que não tenho orgulho do nosso querido MARANHÃO, mas são cenas como essas que nos deixam tristes. Bravos e bravas, não votei para governador nesta última eleição, mas só o fato do DINO ter repassado imensa segurança durante 06 anos via o DIALOGO PELO MARANHÃO e que continuou com os seus discursos proferidos nos programas eleitorais, jamais qualquer maranhense acreditaria que seu governo praticasse tamanha desumanidade diante de uma situação tão grave e séria que o MARANHÃO sempre enfrentou, que foi e até então continua o impasse à REGULAMENTAÇÃO FUNDIÁRIA.
Bravos e bravas, NÃO SOU COVARDE mas das 18 vezes que fui detido nas vias públicas de nossa querida capital mais precisamente na AVENIDA DOS PORTUGUESES COBRANDO POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS COMUNIDADES, MUITAS DESSAS OCASIÕES FORAM TAMBÉM PARA DEFENDER OCUPAÇÕES PARA OS NOSSOS CONTERRÂNEOS LUDOVICENSES QUEM NÃO TINHA UMA UNIDADE RESIDENCIAL, foram muitas conquistas as quais me deixam tranquilos até hoje por ter feito algo pelo meu próximo. Mas no que se refere a batalha contra os latifundiários, três pontos focados por minha família e que serviram como visões no sentido de terem me chamado atenção para que eu não perdesse minha própria vida. A 1ª – É QUE A JUSTIÇA SEMPRE FOI LENTA com isso dando intervalo de tempo suficiente para os latifundiários tentarem aparecer com tantos documentos, e ainda tentar corromper aqueles que mais precisavam, em troca de propostas para esvaziar os movimentos de massa; 2º – O governo que deveria ser o porta-voz nas negociações, foi sempre o mais burocrático numa política de caráter social tão séria; E 3º – É que alguns beneficiados após a conquista da terra, vendiam seus imóveis, claro quando isso ocorria e que fazíamos as investigações eram sempre a minoria que se filtravam se fingindo de carentes para enfraquecer um trabalho tão sério travado com muita luta ao risco de perdermos nossas vidas.
Bravos e bravas porque que o governo sempre foi chamado popularmente de máquina administrativa??? É porque tem todas as ferramentas e quem tem todas as ferramentas, tem o poder para agir de acordo com a lei do homem material, razões que justificam a minha interrogação ao governo Dino o porquê de tanto medo para resolver de vez a regularização fundiária do Maranhão.
Bravos e bravas, ao invés do governo querer denegrir a imagem de líderes de segmentos de massa, ele precisa entender que o MARANHÃO é republica, isso significa que o GOVERNO DINO TEM UMA BASE CONSOLIDADA QUE PODE lhe dar sustentação no PODER LEGISLATIVO, e depois deste, o JUDICIÁRIO se for o caso, está à disposição do cidadão de bem para julgar os seus direitos e resolver de vez a REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO MARANHÃO E ASSIM TAMBÉM COMO TANTAS OUTRAS DEMANDAS SOCIAIS PLEITEADOS POR VÁRIOS SEGMENTOS CONFORME TENHO ACOMPANHADO PELA MÍDIA.