Abro os jornais do Maranhão e vejo uma manchete falando que Língua Preta tinha custado à Caema 45 milhões de reais. Como estão acontecendo todo dia coisas incríveis, que despertam a imaginação da gente, sem saber o que era fiquei logo intrigado e vieram à minha cabeça esses seres estranhos que deram para surgir, suscitando mistérios. Pensei em alguma língua que a Caema tinha comprado e que tinha poderes mágicos. Logo em seguida pensei que podia ser outro Chupa Cabra, aquele que apareceu há uns anos e atemorizou o Brasil todo, surgindo ora aqui, ora acolá. Quando li a matéria tranquilizei logo meu espírito: a tal Língua Preta fora a imaginação jornalística para designar uma descarga de chorume (?) que a Caema tinha jogado no Rio Calhau. Era mais uma dessas agressões quotidianas que vão sofrendo a nossa natureza e principalmente o mar. Graças a Deus a Caema não produz petróleo, pois pior seria uma Língua Petrolífera a sujar a praia do Calhau.
Nossa água já não é de boa cor. Nessa faina diária de afastar-se das terras do Maranhão, sente saudades e volta enchendo; e na vazante leva detritos e areia sujando nosso mar. Mas o Maranhão é tão bonito que nem olhamos a cor do mar para ver a beleza de nossas águas que continuam bonitas mesmo no seu marrom de Alcione. Agora a Caema quer escurecê-lo ainda mais com coisas que não cheiram bem. Esse negócio de não cheirar bem parece que está pegando também na Lagoa da Jansen, pela falta das chuvas e pelas marés de quarto minguante. Ainda bem que a Secretaria do Meio Ambiente aplicou à Caema uma correção para valer, ela que já não anda bem das pernas.
Mas esse é um episódio local, daqueles que Eça de Queiroz, nas Cartas de Inglaterra, diz que só são conhecidos pela proximidade, enquanto os maiores passam sem que a gente saiba. O genial antropólogo Lévi-Strauss, que morreu em 2009, diz que o maior poluidor do planeta é o homem. Foi ele que correu a morar na beira dos rios e mares, despejando milênios após milênios toda espécie de sujeira, desde aquelas que saem de dentro da gente até aquelas que entram para a gente – como a atmosfera poluída de gás carbônico.
Li, há um mês, um livro delicioso que tem o título “O Discreto Charme do Intestino”, um best-seller mundial, escrito, com muito com humor, por Giulia Enders. Ela afirma que o dito cujo faz o trabalho sujo do nosso organismo, mas deixa o resultado de sua ação para o homem limpar. E nessa limpeza querem incluir o mar como um dos intestinos do Planeta.
Logo, essa língua que apareceu no Rio Calhau é um contrassenso, porque em geral a língua ajuda a limpar a boca e a Língua Preta da Caema é mais descarga do que língua.
Foi a língua do progresso q Roseana Sarney deixou de herança para nós ludovicense e sem fala nas demais.
Não é língua preta. É língua queimada, pois o a filha mimada desse oligarquica , rosengana, fez com os 30 milhões do ministério do turismo degGastão Vieira pp, para despoluir as praias de São Luís?
Sarney, Roseana nunca tiveram preocupados com nossas praias. Agora falam do governa que também tá nem ai. Os citados querem é o poder.
Eita cara de pau!
é muito cretino esse velho camaleão. Todo mundo sabe no Maranhão, que Sarney, presidente da República,filho da terra, quatro vezes presidente do Senado, diversos ministros corruptos e negligentes, a filha, papuda e desinteressada, quatro vezes governadora do Maranhão, nunca fizeram nada para acabar com essa sujeira. Desviaram milhões de dinheiro e nada fizeram. Língua preta é mãe do capeta onde o sacristão já toca o sino esperando o defunto. Cruz credo…!