O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução dos processos abertos após a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, reconheceu em janeiro deste ano, que faltavam provas suficientes para incriminar o ex-secretário-chefe da Casa Civil João Abreu com base apenas na delação do doleiro Alberto Yousseff.
Ele acusou o ex-auxiliar governamental de haver recebido propina para viabilizar o pagamento de um precatório da UTC/Constran.
A inconsistência material da delação foi feita pelo magistrado em despacho no qual autorizou, no início do ano, o envio das informações referentes ao precatório Constran para o governo Flávio Dino (reveja).
“Evidentemente, falta melhor apuração dos fatos, sendo necessário provas que corroborem a palavra do criminoso colaborador”, ressaltou o magistrado.
Ao determinar o compartilhamento dos dados, Moro pondera que foram coletados “alguns elementos comprobatórios”, mas insiste na “persistência da necessidade de maior investigação”.
Baseado em investigação leda a cabo pelo governo comunista, a Justiça estadual decretou, ontem (24), a prisão de Abreu (leia mais)