Nos meses de julho e agosto, o governador Flávio Dino (PCdoB) empenhou-se em tentar vender a ideia de que inchaço da folha de pessoal e outras “medidas anticíclicas” – o comunista citava até redução de impostos (pode?!) – foram capazes de colocar o Maranhão na ponta do ranking da geração de empregos no Brasil (veja acima).
No entanto, dados do Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense do terceiro trimestre, do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) – veja aqui -, apontam que não passa de invenção a realidade criada pelo comunista.
Como já se mostrou ontem (4), o inchaço da folha não foi capaz de conter a queda do PIB (reveja) e, além disso, o Maranhão não tem saldo positivo na geração de emprego. Muito pelo contrário.
Vejamos o que diz o Imesc:
“O Estado se defronta com um saldo negativo na geração de empregos formais (-5.632), principalmente, em virtude do setor terciário”.
Um dos motivos para o aumento do desemprego é o fechamento de empresas. O mesmo estudo revela que o Maranhão tem, em 2015, até agora, o pior desempenho desde 2008 em número de Micro e Pequenas Empresas fechadas.
“Aumento da taxa de mortalidade das Micro e Pequenas Empresas, que registrou 6.468 fechamentos de empresas no acumulado de janeiro até 28 de setembro de 2015, contra 738 no ano de 2014 segundo os dados divulgados pelo Confereração do Comércio, situando-se como o pior resultado desde 2008”, completa o Instituto.
É claro que a crise da economia brasileira contribui (e muito) para esse cenário.
O problema é que, na ânsia por mostrar algum resultado prático do governo, os comunistas acabam maquiando dados estatísticos para falsear a verdade.
E, assim, cai mais uma farsa…