O deputado estadual Fernando Furtado (PCdoB) foi o vencedor do prêmio “Racista do Ano” de 2015, promovido pela Survival International.
O comunista, é suplente e só está no exercício do mandato porque o titular, Bira do Pindaré (PSB), assumiu o cargo de secretário de Ciência e Tecnologia do governo Flávio Dino (PCdoB).
Ele foi “premiado” pelo comentários racistas proferidos contra índios Awá-Guajá, durante uma audiência pública com organizada pela Associação dos Produtores de São João do Carú (Aprocaru) – (reveja).
A uma plateia lotada de trabalhadores rurais que volta e meia se estranham com o povo Awá-Guajá, o comunista proferiu palavras de ódio contra os indígenas.
“Eu vou dizer abertamente, índio nunca me fez nada, não tenho descendência indígena, não tenho parente índio e acho que a política indigenista, no Brasil, ela é equivocada. Uma política que garante aos índios aquilo que eles não têm direito. Não tem direito porque índio não é melhor do que qualquer brasileiro desse pais. Índios têm regalia que os outros brasileiros que trabalham não têm”, disse, num trecho.
No mesmo evento, Furtado ainda atacou a Justiça Federal, o TJ e a Igreja Católica. E acabou interpelado judicialmente pela Associação dos Magistrados, para que declinasse o nome dos desembargadores que, segundo ele, negociavam sentenças.
Como respondeu apenas que esse era um assunto que corria “à boca pequena”, acabou sendo representado criminalmente pela entidade (leia mais).
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