O vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Wellington do Curso (PPS), protocolou ofício no Ministério Público Estadual (MP), na tarde de ontem, solicitando informações quanto às medidas adotadas pela Promotoria de Educação a respeito das denúncias de possíveis irregularidades apontadas por candidatos no concurso público para professor da rede estadual de Educação, realizado pela Fundação Sousândrade.
Ao protocolar o ofício, o parlamentar ressaltou as inúmeras reclamações e denúncias recebidas de candidatos. Dentre elas, destacam-se os casos de questões plagiadas de outro concurso; casos de envelopes de provas abertos antes do início do certame, a exemplo do que aconteceu na Escola Pio XII. Há também, segundo o parlamentar, reclamações quanto à credibilidade do gabarito oficial das provas.
Ele lembrou que a Fundação Sousândrade divulgou um primeiro gabarito no dia 14 deste mês e em seguida, no dia 18, outro gabarito foi publicado.
“Desde o dia 20 de dezembro de 2015, inúmeros professores nos procuraram com reclamações referentes ao concurso para professor do Estado. As reclamações vão desde o plágio de mais de 10 questões no concurso, passando pelo absurdo que é a abertura de envelopes de provas antes de chegarem à sala da aplicação da avaliação em si, chegando à incerteza do que seria o gabarito oficial, já que dois gabaritos ‘oficiais’ foram publicados. Segundo os professores, nem todas as questões plagiadas foram anuladas. Além disso, fomos notificados de que em São Luís, por exemplo, o pacote de provas chegou aberto ao local em que seria aplicado, o que fez com que alguns candidatos da Escola Pio XII, no bairro Vila Palmeira, fossem até à delegacia registrar ocorrência. Como se tais fatos não fossem o suficiente, há ainda a incerteza que caracterizou o gabarito que seria oficial, já que, no dia 14 de janeiro, publicou-se determinado gabarito com uma lista de convocados à apresentação de títulos e já no dia 18 do mesmo mês, publicou-se um outro gabarito com uma outra lista, evidenciando a incerteza naquilo que deveria ser oficial”, relatou.
O deputado justificou, ainda, que protocolou o ofício com o objetivo de obter informações sobre as providências que foram tomadas pelo Ministério Público Estadual.
Esse concurso após tantos problemas fica difícil acreditar na lisura dele, ou seja, quem o fez e sentiu prejudicado vai sempre considerar suspeito a FSADU o melhor seria a justiça anula-lo e realizar outra prova para afastar qualquer outra suspeição.
Já não era sem tempo de alguém fazer alguma coisa!!!!!
E cara da mudança este concurso