O Novo Maranhão
Da Coluna do Sarney
Há 50 anos recebi, na Praça Pedro II lotada por uma multidão vinda de todo o estado, o governo do Maranhão. O caminho que eu havia trilhado tinha sido difícil. Era o primeiro governante do Maranhão não originário das famílias ricas e latifundiárias. Nasci numa família de classe média, integrante do meio intelectual.
Havia o desejo de um Maranhão melhor, com o Estado a serviço da comunidade, com a vida pública estruturada em termos altos, o desejo de um governo mais humano e mais justo.
O símbolo do vergonhoso sistema que derrotei eram os famigerados “troncos”, ainda existentes em alguns municípios do interior: correntes de ferro cravadas em pesados troncos de árvores ou esteios onde se acorrentavam os presos. Tratava-se de uma reminiscência dos tempos coloniais e da escravidão, que perdurava no Maranhão em pleno ano de 1966. Eleito, mostrei na televisão aquelas correntes, macabra imagem daquilo que havíamos erradicado.
O Maranhão tinha apenas 30% das crianças em idade escolar frequentando as escolas. Os estudantes universitários não passavam de 745. Só existia um colégio oficial, o Liceu Maranhense. Havia apenas oito municípios com abastecimento de água e dois com instalações sanitárias. A situação da saúde era um desastre: em todo o interior havia apenas 27 médicos. A expectativa de vida média era de 29 anos. A rede rodoviária tinha apenas 4.980 km. A potência instalada total de energia era 7.784 kW.
Dei fim às perseguições, às transferências e às demissões de funcionários por motivos meramente políticos. Banimos o banditismo e a capangagem desapareceu. Pus o aparelho fiscal a salvo da politicalha. Acabaram-se as ameaças e multas aos comerciantes que não rezavam pela cartilha do governo.
O planejamento permitiu-nos alcançar os objetivos fixados. Tive o privilégio de liderar uma equipe excepcional de colaboradores, a quem atribuo os méritos pelo tanto que se conseguiu em tão pouco tempo, e cito Bandeira Tribuzi para falar de todos.
Criamos um novo sistema rodoviário: a São Luís-Teresina, foi sua espinha dorsal; integramos os altiplanos de Balsas e Carolina; em Presidente Dutra, as estradas tomaram o rumo do oeste; fizemos a ligação com a Belém–Brasília e de Santa Luzia fomos até Açailândia, então uma povoação.
Com Boa Esperança e suas linhas de transmissão, nos tornamos exportadores de energia. Interligamos 90 municípios, 21 polos, aos troncos nacionais de telecomunicações. Quarenta sistemas de abastecimento de água passaram a funcionar no interior; na Capital, fizemos a barragem do Batatã, a adutora do Sacavém e as caixas d’água do Outeiro da Cruz e do Galpão.
Consegui realizar um sonho antigo do Estado, o Porto do Itaqui, que criou o que Mário Soares chamou de “avenida mais longa do mundo”, de São Luís a Tóquio.
O Projeto João-de-Barro – a que a revista americana Time consagrou uma reportagem de capa -, levou educação democrática às populações rurais. Com o Projeto “Bandeirante”, construímos 74 ginásios no interior. Superamos nosso lema: “Uma escola por dia, um ginásio por mês, uma faculdade por ano.” Para multiplicar o número de professores, pensamos na televisão. Criamos o Cema e o Centro de Televisão Fechado, com 48 salas de aula. Deixamos 18 mil alunos no ensino médio por televisão em São Luís. Isto foi replicado no interior do Estado. Em 1970, atingimos 5 mil alunos nos cursos superiores. O número de alunos do primeiro grau saltou para 500 mil. No ensino médio, os alunos passaram de 21 mil para 61 mil.
Na saúde, a transformação foi total: basta dizer que a esperança de vida hoje é de 70 anos.
Mudamos a mentalidade da nomeação do coletor e do delegado para fazer obras e melhorar a condição de vida do povo.
Em meu discurso de posse, eu já havia anunciado o sentido da virada ao afirmar: “O Maranhão Novo terá o caráter de ruptura e reencontro. Ruptura com o passado, reencontro do povo consigo mesmo. Comunhão de esperança e paz.”
Deixando o governo, entreguei restaurado o Palácio dos Leões, que encontrara abandonado, em precárias condições de funcionamento, e infestado de ratos. Mandei fazer uma placa: “Este Palácio foi restaurado no Governo Feliz do escritor José Sarney, 1966–1970.”
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…..pausa para respirar…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
A piada do ano. Do ano não, do século.
Governo mais humano e mais justo? O Presidente Sarney nada comentou sobre a Lei estadual 2979/69 e o Decreto 4029/69.Gostaria que o autor de “Norte das Àguas” fizesse uma análise sobre as Leis das Terras de 1969 e as consequências sociais, políticas e econômicas desta legislação.Sem essa análise, o texto de hoje ficou muito prejudicado.
Velho mentiroso. São Luis X Teresina e Boa Esperança são obras federais. Quem perseguiu Dr. Jackson até matá-lo?
O VELHO OLIGÁRQUICA ESTÁ COM DIFICULDADES DE MEMÓRIA, POIS ESQUECEU DE DIZER QUE O GRUPO DELE DEIXOU O ESTADO EM ÚLTIMO LUGAR EM TUDO , PRINCIPALMENTE EM DESENVOLVIMENTO HUMANO.
COM RELAÇÃO À PERSEGUIÇÃO , BASTA OUVIR JOSÉ REINALDO , A FAMÍLIA DE JACKSON LAGO E TANTOS OUTROS VITIMAS DESSE PERSEGUIDOR.
e impotante mostrar essas realidades que aconteceram mostrar a penuria que era o maranhao
Não sou eleitor da família Sarney, não lembro de ter votado em membros desta família, talvez nunca votarei. Quem dedica um pouco de seu tempo à leitura e, especificamente, historia do Maranhão, irá se depará com um MA antes de Sarney e outro pós Sarney. Um salto de progresso que o Ma deu ao longo desses anos, alguns governados pela família Sarney, outros governados, opositores: Cafeteira, Zé Reinaldo e Jackson Lago. Quem nega o legado deixado pelos Sarney não tem um pingo de saber histórico, pois se nega a ver as grandes obras deixadas por tal família, a qual não nutro amores. Talvez nunca mais votarei em partido de esquerda, pois o que se ver são heranças amargas, perseguições, etc. Mostrem para que foram eleitos e deixa Sarney com seu legado, façam vocês agora, ele fez , e mostra, por isso deixem seu legado para os maranhenses, ou simplesmente, calem-se.
Antunes Antonio vai te internar seu doente mental, procure uma clinica psiquiatra mais próximo de sua casa seu perturbado.
Indubitável o levado deixado por este grande estadista.
Lembro das histórias contadas pelo meu avó, na construção da estrada que liga santa luzia a Açailândia, onde relata que o governador Sarney desbravou de facão junto os operários da obra realizando a trilha.
M
Sarney, perdoe os comentáristas anteriores que tentam denegrir a sua história, eles não sabem o que dizem.
Esses comentários não representa o sentimentos que nos temos por VC.
O q o Antunes falou acima está certo, concordo em partes e está certo quando fala da oposição q só fica no papo furado e ñ faz nada, na eleição passada votei em Flávio Dino e até agora nenhuma possibilidade de mudança e pior com as mesmas práticas então fica difícil derrotar essa família só com papo, nossa oposição a família Sarney sempre foi pior, bandidos utilizando discurso vencido contra oligarquia. Espero q este ano o governador desça do palanque e comece transformar o nosso Maranhão como prometeu e Sarney q tenha sua história sempre lembrada mas agora longe do poder..
ISSO ACONTECEU NO BRASIL INTEIRO, SARNEY NÃO FEZ NADA A NÃO SER ATRAZAR O ESSES ACONTECIMENTOS….
Esses comentários imbecis contra Sarney sao de pessoas despreparadas ,que não conhecem a historia do MA antes e depois de Sarney.Realmente ele implantou no estado estrutura e infraestrutura,tipo ponte do São Francisco,Barragem do Bacanga,Banco de Desenvolvimento do MA-BDM.Departamento de Estatistica,,Cia.Progresso do Maranhão,BR 135 ,porto do Itaqui,interligou a baixada através de estrada asfaltada ,enfim realmente Sarney promoveu ma mudança extraordinária.Alguns comentários raivosos muitas vezes são de ex sarneisistas .Por exemplo o pai de Flávio Dino,Sálvio Dino,sempre fez parte do grupo Sarney.