A procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, ajuizou nesta sexta-feira,12, junto ao Tribunal de Justiça do Maranhão, um pedido de reconsideração da decisão que concedeu liminar para libertar o acusado Josival Cavalcante da Silva, conhecido como Pacovan.
Ele foi beneficiado por um habeas corpus concedido pelo desembargador José de Ribamar Fróz Sobrinho, durante o plantão do dia 31 de janeiro, que caiu num domingo.
Para o Ministério Público, o acusado deve ser mantido preso como forma de garantir a ordem pública e por se tratar de “indivíduo de altíssimo grau de periculosidade, a merecer as mais gravosas medidas previstas no ordenamento jurídico para conter as suas ações”.
No pedido de reconsideração, a procuradora-geral de justiça observa que o desembargador Fróz Sobrinho violou, com sua decisão, o princípio da colegialidade, usurpando a competência da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, da qual é integrante, que já havia iniciado o julgamento final do habeas corpus interposto pela defesa do acusado.
Outro fator apontado pelo MP para justificar a revisão do benefício foi a detenção do acusado um dia após a concessão do habeas corpus. No dia 1º de fevereiro, a polícia encontrou no veículo de Pacovan uma pistola Taurus, que seria de um dos seus dois acompanhantes. Thamerson Fontinele assumiu ser o dono da arma e foi preso por porte ilegal. “O que se espera de alguém que esteja em liberdade provisória e sujeito à fiscalização das condições para manutenção do benefício era que, de pronto, recusasse a permanência do armamento no veículo”, argumenta a procuradora-geral.
No dia 4 de fevereiro, Regina Rocha já havia interposto mandado de segurança também com o objetivo de tornar sem efeito o habeas corpus concedido ao acusado Josival Cavalcante da Silva. O processo tem como relatora a desembargadora Cleonice Freire, que está de férias. Como substituto atua o desembargador Ricardo Duailibe.
Pacovan estava preso desde 18 de novembro em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Maranhão, por meio doGrupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), após a descoberta de diversos esquemas de desvio de verbas públicas, envolvendo agiotas, prefeitos e ex-prefeitos de municípios maranhenses.
Josival Cavalcante da Silva seria um dos líderes de uma organização criminosa que pratica a agiotagem no estado. A prisão dele e de outros integrantes da organização foi determinada pela justiça da Comarca de Bacabal. Na ocasião, também foi preso o ex-prefeito de Bacabal,Raimundo Nonato Lisboa.
Essa soltura de Pacovan teve coisa, ou melhor, teve $$$$$$$$$$
No TJMA não se faz filantropia, ou melhor, tudo tem esquemas!!! Ali não se decide sem olha para os lados!
não acredito nisso
Só acredita em sarney né! ?
Ķkkk. Gilberto essa sua piada foi ótima.
Um senso de humor esplendoroso.
Não acredita?! Sei…
olhe então quando passear pelo predio do TJMA, para a estatua da justiça, acima do predio. pare… a veja por 30 segundos e me diga o que vc vê? eu vejo uma estatua sem vendas, olhando de lado, sntada e com a balança torta. bem o maranhão.
Se já havia um HC tramitando na 3a C.Crim, por qual motivo ele soltou o cara no plantão, em decisão monocrática?? Muito estranho…
Ainda tem dúvida se teve dinheiro? Claro que teve. Por que então ele não concedeu HC pra Ribamar Alves no mesmo dia, afinal não há indício algum de estupro, pelo contrário, um bela duma armação pra pegar o garanhao. Dr. Froz esta rezando na cartilha de Flávio Dino, não tenho dúvidas.