Carta aberta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.
Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito.
Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.
Por acreditar nas instituições e nas pessoas que as encarnam, recorri ao Supremo Tribunal Federal sempre que necessário, especialmente nestas últimas semanas, para garantir direitos e prerrogativas que não me alcançam exclusivamente, mas a cada cidadão e a toda a sociedade.
Nos oito anos em que exerci a presidência da República, por decisão soberana do povo – fonte primeira e insubstituível do exercício do poder nas democracias – tive oportunidade de demonstrar apreço e respeito pelo Judiciário.
Não o fiz apenas por palavras, mas mantendo uma relação cotidiana de respeito, diálogo e cooperação; na prática, que é o critério mais justo da verdade.
Em meu governo, quando o Supremo Tribunal Federal considerou-se afrontado pela suspeita de que seu então presidente teria sido vítima de escuta telefônica, não me perdi em considerações sobre a origem ou a veracidade das evidências apresentadas.
Naquela ocasião, apresentei de pleno a resposta que me pareceu adequada para preservar a dignidade da Suprema Corte, e para que as suspeitas fossem livremente investigadas e se chegasse, assim, à verdade dos fatos.
Agi daquela forma não apenas porque teriam sido expostas a intimidade e as opiniões dos interlocutores.
Agi por respeito à instituição do Judiciário e porque me pareceu também a atitude adequada diante das responsabilidades que me haviam sido confiadas pelo povo brasileiro.
Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça.
Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticado atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família.
Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito.
Não espero que ministros e ministras da Suprema Corte compartilhem minhas posições pessoais e políticas.
Mas não me conformo que, neste episódio, palavras extraídas ilegalmente de conversas pessoais, protegidas pelo Artigo 5º. da Constituição, tornem-se objeto de juízos derrogatórios sobre meu caráter.
Não me conformo que se palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações.
Não me conformo que o juízo personalíssimo de valor se sobreponha ao direito.
Não tive acesso a grandes estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto.
Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte.
Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático.
Luiz Inácio Lula da Silva
Cadê a nota do PAPÃO?
O Pai das piabas coloridas, voltou ponto.
Fico lembrando desse elemento, após a condução coercitiva, bravejando que “bateram na jararaca, mas a jararaca não está morta e etc…”, e agora depois que foram divulgadas as conversas captadas durante a interceptação telefônica, e que notadamente gerou um grande constrangimento no Poder Legislativo e Judiciário, a “jararaca” está com medo de que as leis sejam aplicadas a ele com o mesmo rigor que deve ser aplicada aos demais brasileiros quando estes infringem a lei. Em um ponto concordo com a “jararaca”, o que ele e todos nós queremos é justiça, simplesmente justiça.
Nossa!! Esse é mesmo aquele Lula que foi grampeado, acho que ele tem dupla personalidade ou essa carta foi feita pelo advogado dele.
Nossa!! Esse é mesmo aquele Lula que foi grampeado? Acho que ele tem dupla personalidade ou essa carta foi feita pelo advogado dele.
Tu acha mesmo que o Lularápio analfabeto redigiu essa carta? A linguagem desse apedeuta é àquela de botequim. O incapaz não sabe formular uma frase em que não haja um palavrão.
Rsrs!
Faltou informar que, essa é uma obra de mera ficção.
O LULA dessa “carta aberta” é o mesmo do “lulinha paz e amor”, é o LULA que joga para sua claque petista e assemelhados, nenhum cidadão brasileiro hoje em sã consciência acredita que este Senhor tenha algum Espírito Republicano e que esteja tentando ajudar o Brasil, nunca foi e nunca será um ESTADISTA.
Lula pensa que a população brasileira é acéfala
De Lula não mas de seus advogados. Se fosse de Lula tinha que ter uma dezenas de palavrões entre outras baixarias.
Quem será que escreveu essa carta?. Lula não ” fabe” nem falar o mínimo da norma culta,vai saber escrever uma carta.
provavelmente os advogados
De Lula?! Duvideodó, pé de porco, mocotó!!!
Para ser e Lula teria que ter uma centena de palavrões, ofensas, agressões às autoridades etc…
Soca essa carta no c*…
Nem li… Sem tempo p ficção barata.
Agora descobri porque Flavio Dino só usa gravata vermelha.
LUGAR DE LADRAO É NA CADEIA