Desde que o presidente do PRP em São Luís, Severino Sales, revelou que o partido pode acabar não apoiando a reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) por dificuldades na negociação sobre coligação proporcional (saiba mais), há nos bastidores uma debate sobre se a postura do líder partidário pode ser considerada chantagem, ou não.
Antes de mais nada, para se entender o motivo das declarações públicas de Sales, há que se tomar conhecimento do que ocorreu antes.
O fato é que há um acordo segundo o qual o PRP coligaria com o PDT na eleição proporcional. No PRP já há os vereadores Nato e Sebastião Albuquerque, além do ex-deputado Afonso Manoel.
São nomes de peso, com chances reais de eleição.
Ocorre que, agora, o PDT parece não muito confortável com a situação – acredita que coligar com um partido com três potenciais eleitos pode acabar tirando uma vaga pedetista na Câmara Municipal. E por isso pensa em desfazer o acordo.
Severino Sales, portanto, apenas joga aberto, e cobra que se cumpra o combinado.
Exatamente como o PDT sempre cobrou de Flávio Dino (PCdoB), por exemplo, tanto nas eleições de 2014, como atualmente, nas eleições majoritárias em colégios como Imperatriz.
É isso, sem tirar, nem por…
Situações que só acontecem quando a coligação está forte, pois são todos candidatos a vereador com muito potencial para se eleger.
exatamente… mas acordo é pra ser cumprido, não?
Uma guerra doida, só porque ambos spossuem candidatos a vereador que podem ganhar. Aí ninguem quer seder.
Já diziam os mais antigos: o combinado não sai caro
Garanto uma coisa, só Severino perderá nessa queda de braço, pois o PRP não tem muito a oferecer a essa coligação.