Equipe de policiais dos Batalhões de Operações Policiais Especiais (BOPE) do Rio de Janeiro e de Brasília integram a força tarefa da Polícia Federal que desencadeou, na manhã de hoje (14), a Operação Hymenaea, de combate à extração e comercialização ilegal de madeira proveniente da Terra Indígena Caru e da Reserva Biológica do Gurupi, no Maranhão.
Desde cedo, agentes da PF estão na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), cumprindo mandados de busca e apreensão. O titular da pasta, Marcelo Coelho, está sendo procurado pela polícia.
Os agentes chegaram a ir à sede da TV Difusora, onde ele daria uma entrevista. Mas o auxiliar do governo Flávio Dino (PCdoB) não apareceu por lá (reveja).
Não há informações sobre se o secretário está envolvido com o esquema.
Segundo a PF, mais de 300 policiais federais, apoiados também por servidores do IBAMA e, estão dando cumprimento a 77 medidas judiciais, sendo 11 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária, 56 mandados de busca e apreensão, bem como à suspensão da certificação de 44 empresas madeireiras, nas cidades de São Luís, Imperatriz, Buriticupu, Açailância, Zé Doca, Alto Alegre do Pindaré, Bom Jardim, Governador Nunes Freire, todas no estado do Maranhão. No Rio Grande do Norte: Tibau, Mossoró, Parnamirin e Natal, e em Capuí no estado do Ceará.
A organização criminosa atuava extraindo ilegalmente madeira das reservas indígenas. Esse material era “esquentado” por meio de documentação fraudulenta para o transporte e retirada das áreas protegidas. Um membro da quadrilha era o responsável por emitir documentos destinados a microempresas laranjas, cadastradas como construtoras em pequenas cidades no interior do Rio Grande do Norte. Essa manobra servia para desviar a madeira para receptadores em todo o Nordeste brasileiro.
Em tempo: a operação foi batizada de HYMENAEA em uma referência ao gênero de uma das espécies (Jatobá – hymenaea courbaril) que é ilegalmente explorada na Terra Indígena Caru e na Reserva Biológica do Gurupi.
Mais uma atrapalhada no governo Dino. Bira do Pindaré está caladinho.
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Porque não utilizaram policiais locais? BOPE do Rio de Janeiro e de Brasília porquê? Será que nos outros Estados teve participação destes dois segmentos da polícia?
Boa tarde, Léo! Acredito que foram usados policiais do BOPE de Brasília e Rio de Janeiro, por possuírem um esquadrão antibombas referência nacional. Dessa forma, foi importantíssimo o conhecimento e a experiência de tais policiais, para serem efetuadas as explosões controladas dos maquinários e equipamentos das madeireiras, e assim, desarticular suas ações ilegais.
O BOPE do Rio não resolve com bombas. Isso é do CORE.
E o prefeito de parnarama david carvalho que dia vai ser preso? Omaior ladrão do Maranhão
Não sei informar