Após mais de duas horas de discussões, a Assembleia Legislativa aprovou hoje (26) o projeto de lei encaminhado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) desmembrando a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) para criação da UemaSul.
No embate com a base governista – que rejeitou todas as emendas e destaques apresentados – reforçaram o discurso contra a divisão da instituição os deputados Max Barros (PRP), César Pires (PEN), Edilázio Júnior (PV) e Andrea Murad (PMDB).
Para eles, o maior problema foi a forma açodada como o projeto tramitou na Casa – em regime de urgência. O reitor da Uema, por exemplo, só soube do projeto de desmembramento através de blogs (reveja). Professores da instituição emitiram nota de repúdio (leia aqui).
Max Barros falou em “vício de origem”.
“Vou votar a favor, mas lamento a forma antidemocrática e sem consistência como está sendo desmembrada a Uema”, declarou.
Centro
A principal crítica à proposta diz respeito à possibilidade de criação de um Centro Acadêmico, não de uma universidade.
Em nota técnica encaminhada ao Governo do Maranhão, no dia 6 de outubro, cinco pró-reitores da Universidade Estadual já haviam alertado para esse problema.
Segundo eles, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece, como “condições prévias indispensáveis para o requerimento de credenciamento” de uma universidade, um terço do corpo docente com mestrado ou doutorado e um terço trabalhando em regime de tempo integral.
“Há que se ressaltar que a UEMASUL, considerando a eventual composição pelos campi de lmperatriz e Açailândia, não atende tais exigências, mormente pela inexistência de 4 mestrados e 2 doutorados. Some-se a isso, a incompletude do quadro docente com índice de qualificação e tempo de dedicação inferior ao que é exigido por Lei e ao fato do campus de Açailândia dispor de apenas 01 professor no quadro efetivo”, diz o texto do documento.
Sobre esse tema o deputado César Pires também reagiu. “Querem transformar uma uma universidade num centro acadêmico, isso é absurdo”, disse (leia mais)
Agora aprovada, a nova lei será encaminhada para sanção pelo governador Flávio Dino.
Isso é mais uma prova que esse governo está querendo destruir tudo que Roseana Sarney fez em prol do servidor público estadual.
E esse presidente da assembléia é um pau mandado. Embora tenha sido enganado pelo pessoal do PDT e pcdob pois não deram apoio para reeleição de seu filho em Caxias. Ele não abandona essa turma que querem fazer do Maranhão a cozinha da casa deles.
sobrinho
Max Barros falou em “vício de origem”.
“Vou votar a favor, mas lamento a forma antidemocrática e sem consistência como está sendo desmembrada a Uema”, declarou.
Sou contra mas voto a favor, resumindo, sou apenas um deputadozinho calhorda que faz o que o chefe manda,
isso ocorre muito quando se votam aumentos a servidores. deputados de oposição sempre se posicionam contra o percentual de reajuste (querem sempre mais), mas no fim votam a favor pq não querem impedir o reajuste em si. vi nessa situação algo parecido: os deputados queriam mais discussão, para melhorar a proposta, embora não fossem de todo contra ela…