O deputado Max Barros (PRP) foi incisivo na cobrança de explicações do superintendente do Banco do Brasil, Ingo Kobarg Júnior, sobre o fechamento de agências em todo o Maranhão. A sabatina, que contou com ampla participação popular, aconteceu nesta terça-feira (29), no Plenarinho da Assembleia.
Em sua fala, o deputado Max Barros – autor do requerimento que convocou a audiência, aprovado por ampla maioria por seus pares – agradeceu a disponibilidade do superintendente e pontuou que a reunião cumpria seu papel de esclarecer a sociedade quanto ao fechamento das agências.
“Estamos reunidos hoje aqui para fazer uma interlocução franca, para fazermos uma análise com o objetivo principal de buscar uma solução para que a população não seja prejudicada”, destacou o deputado Max Barros.
O deputado também enfatizou que o Banco do Brasil é um agente público e não pode deixar de cumprir o seu papel social. “O Banco do Brasil tem que cumprir o seu papel social. Não podemos compará-lo a um banco privado, ele tem que primar, acima de tudo pela política social”, ressaltou.
Max Barros questionou a maneira a qual o Banco do Brasil conduziu a estratégia de fechamento das agências, sem antes fazer uma consulta pública à população diretamente afetada. “Porque não se ouve a população antes de tomar as decisões? As decisões vêm fechadinhas? Porque não podemos conversar com a população primeiro?”, questionou.
Entre os apontamentos, o parlamentar também destacou que a área do Itaqui-Bacanga, que será atingida com o fechamento de uma agência, é densamente populosa e deverá sofrer grandes impactos com a retirada daquele serviço na localidade.
Decisão estratégica
O superintendente declarou que o Banco tomou uma decisão estratégica fora do alcance dos funcionários operacionais, por se tratar de uma empresa de economia mista, em que, acionistas e população em geral esperam retorno da instituição.
Ele acrescentou que a instituição possui 208 anos de existência e em momento algum agiu contra a legalidade, no sentido de prejudicar as pessoas. Ele afirmou também que o Banco do Brasil ˜não tem nenhum prazer em fechar agência em qualquer lugar do Brasil” e se o banco o Banco o fez, fez porque teve necessidade, em razão da crise financeira a qual passa o país.
Ingo Kobarg pontuou que o Banco do Brasil não fará nenhuma demissão e aposta na aposentadoria incentivada, com a expectativa de um bom número de adesões no Maranhão. Sobre o fechamento das agências, ele destacou que nenhum município maranhense irá ficar sem o serviço bancário do Banco do Brasil, mesmo que agências sejam retiradas.
Entre os presentes estavam o deputado Levi Pontes (PCdoB), o deputado Zé Inácio (PT), a deputada Francisca Primo (PCdoB), o deputado Bira do Pindaré (PSB), o deputado Eduardo Braide (PMN), o pró-reitor de Assistência Estudantil da UFMA, João de Deus, o diretor do Procon/MA, Duarte Júnior, o presidente do sindicato dos Bancários, Eloy Natan, os presidentes do Conselho de Moradores do Itaqui-Bacanga e da Associação de Moradores, além da sociedade em geral. Todos se manifestaram contrários ao fechamento das agências.
Agora botei fé. Agora vai. A diretoria do BB nem vai dormir direito depois dessa atitude. kkkk
OS GRANDES POLÍTICOS DO MARANHÃO RESOLVERAM IMPOR NORMAS AO POBRE BANCO DO BRASIL. OS DIRETORES DO BANCO NADA ENTENDEM DE ADMINISTRAÇÃO BANCÁRIA, MUITO MENOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS. ESSE BANCO NÃO SERVE PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL. SUAS OBRIGAÇÕES SÃO COM BOLÇA FAMÍLIA
E MINHA CASA MINHA VIDA.