O economista José Ribamar Silva Campos – formado pela Universidade Federal do Maranhão e pós-graduado pela Universidade Federal do Ceará -, criticou a medida a decisão do Governo do Maranhão de elevar alíquotas de ICMS das contas de luz, combustíveis, telefonia e TV por assinatura.
Em entrevista a O Estado, ele avaliou que “aumentar impostos em época de crise deveria ser dispensável”.
Ainda de acordo com o especialista, a alteração no ICMS surtirá um impacto negativo no setor empresarial a médio e longo prazo.
Confira abaixo alguns trechos da entrevista, concedida ao jornalista Thiago Bastos.
O Estado – Como o senhor avalia a alteração do valor da alíquota do ICMS? De fato, seria a medida mais correta para garantir a saúde financeira do estado?
José Ribamar – Qualquer mudança na carga tributária paga pelo cidadão comum não pode ser avaliada como benéfica, pois traz uma série de impactos negativos para a economia como, por exemplo, a diminuição do poder de compra deste cidadão que se reflete, em consequência, na arrecadação do empresário. A meu ver, esta medida deveria ser a última ferramenta a ser usada pelos órgãos governamentais para o equilíbrio das finanças o que, me parece, que não foi o caso.
O Estado – Então o senhor entende que o Governo errou ao majorar o imposto?
José Ribamar – Se esta foi a última medida que poderia ser tomada pelo poder público, não há como a gente ter esta definição. Mas, pelo que li nos órgãos de imprensa e pela análise preliminar do caso, não teria sido desta maneira. Eu vejo com preocupação qualquer mudança na carga de impostos paga pelo cidadão, ainda mais em imposto que é perceptível de forma diária, seja na aquisição de um produto ou de um serviço.
O Estado – Neste caso, qual seria então a alternativa para manter a faixa tributária e, ao mesmo tempo, garantir o equilíbrio das finanças, conforme preconiza o Governo Estadual?
José Ribamar – É difícil avaliar do lado de fora, mas quando você atribui uma obrigação tributária para o cidadão, você implica fortemente na economia local, diminuído as chances maiores de arrecadação, reduzindo a credibilidade no mercado e o aparecimento de novos investimentos. O Governo talvez devesse avaliar a contenção em outros setores pois, um reajuste como este, no futuro, pode retornar contra a própria gestão pública.
O Estado – De que forma o reajuste do ICMS pode implicar no setor empresarial?
José Ribamar – Especialmente na redução da capacidade de investimentos e na oferta de novos empregos. Os setores produtivos locais deverão rever suas políticas de vagas de trabalho, o que deverá ser danoso para a economia maranhense.
O Estado – E o que a população deve fazer em período de “arrocho financeiro”, acompanhado por elevação de impostos?
José Ribamar – Primeiramente, o cidadão deve rever a sua política de gastos, cortando inicialmente aqueles itens considerados bens de luxo, como viagens por exemplo. Depois, fazer a aplicação apenas em produtos de necessidade ou que estão enquadrados na faixa essencial, como escola para os filhos, combustível e alimentação. E mesmo no caso deste último, rever inclusive se não há algum item que não pode ser eliminado.
Você tá sendo tendencioso, só entrevista quem tem certeza que é contra o aumento. Entrevista, Edivaldo, o prefeito de Caxias que é sarneysysta, tanto quanto. Qualquer um da equipe econômica do governo. E tem mais, vocês passaram 4 anos batendo em Edvaldo Holanda e o povo o reeleger, assim mesmo, sera com Flávio Dino..Tanto a oposição e blogueiros sarneysysta são fraquinhos,
Quando eu abrir vaga de editor do MEU blog entro em contato com vc… obg pela colaboração
Agradeço, mas trabalhar pra pobre é pedir esmola pra 2.
vc só precisa decidir se é Lulu ou Pedro Lemon…
Valeu ! Gostei !
Pelo jeito nem aumentando ICMS tu vai ganhar cala boca e começar a falar bem do governo e fazer propaganda.kkkkkk
puxa, que pena… :_(
Em lugares pobres, como o Estado do Maranhão, governos e governantes impopulares aumentam impostos com um único objetivo: comprar lideranças que tomam conta de currais eleitorais. O aumento de impostos só servem pra bancar eleições de candidatos impopulares.
Só se for especialistas do grupo Sarney que te pagam pra tá repetindo as mesmas coisas toda hora ou só é falta de assunto mesmo.
Te aguenta na merda que vai ser mais 6 anos.
bobinho
VAGABUNDO NÃO TRABALHA NEM PRA UM , NEM PRA OUTRO VIVE DE BOQUINHA É PUXA SACO PRA GOVERNO CORRUPTO,GOVERNO ESSE QUE AUMENTA IMPOSTOS TIRANDO TRABALHO DE MUITOS PAIS DE FAMÍLIA. FLAVIO DINO NUNCA MAIS