O distanciamento entre o PSDB e o PCdoB, no Maranhão – como no resto do Brasil -, é uma realidade.
Os tucanos de Brasília entendem que não há como compor, em 2018, com um partido explicitamente do campo de oposição ao seu projeto de eleição presidencial.
Mais ainda: não há condições de reeditar uma aliança, mesmo que estadual, com um governador, Flávio Dino (PCdoB), que defendeu tão abertamente Lula e Dilma (ambos do PT), durante o processo de impeachment da ex-presidente.
Também aumentou muito as rusgas o fato de o comunista comparar João Dória, prefeito de São Paulo e atualmente um dos ícones do PSDB, a Silvio Berlusoni (reveja).
A intenção do alto tucanato é tão clara – de aliar-se a um projeto distante do PCdoB – que eles fazem questão de jogar aberto sobre o assunto com todos que os procuram para tratar de 2018.
A última foi a deputada federal Eliziane Gama. Pré-candidata a senadora pelo PPS, ela manteve conversas, nesta semana, sobre a possibilidade de apoio do PSDB.
Não encontrou objeções maiores. Mas foi alertada: para que ela tenha apoio tucano, deve garantir que seu projeto é totalmente diverso do projeto de Flávio Dino no Maranhão.
Se ela toparia isso?
Assunto para outro post…
Uma das fotos que melhor retrata a forma de fazer política do Governador do Maranhão, faltou a foto tirada na mesma época eleitoral com o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014. Fora o apoio da ex-presidente Dilma Rousseff que segundo o mesmo, Flávio Dino, recebia também.
Alguns pontos são claros e pertinentes no Maranhão àcerca PSDB. O partido psdb no Maranhão até hoje , nunca teve sua independência, autonomia , sempre foi considerado um puxadinho do PCDOB, ou seja, ambos os partidos são comandados pelo governador Flávio DINO, o PSDB em específico sendo usado por Carlos Brandão cumprindo ordens do comunista Flavio Dino. Outro ponto é que Sebastião Madeira, mesmo estando fraco politicamente na sua cidade Imperatriz, é o melhor nome para chefiar o PSDB no Maranhão , isso se, ele tiver posição firme e não se curve as futuras investidas de Flavio Dino, aquele que o tratou como um nada , um político fraco e sem importância nenhuma no cenário maranhense. A comitiva nacional do PSDB precisa urgentemente fazer uma pesquisa no estado, eles mesmo , sem interferências de políticos maranhenses , e ver quem será a melhor opção para uma chapa majoritária em 2018, quem tem mais apelo popular , discurso , nome leve e força popular ser o candidato a governo em 2018,senador Roberto Rocha ou Ex deputada e prefeita e atual presidente do PTN estadual Maura Jorge.
Oh, Maria, então… Um ponto importante que tu citou é o mesmo que eu também acredito ser importante. É o papel do Madeira. Aqui, em Imperatriz todo mundo sabe que ele é pré-candidato ao senado pelo PSDB! Além do mais, o Madeira tem o apoio de outro tucano, o prefeito de São José, isso significa que são dois tucanos, um comanda a terceira maior cidade do Maranhão, o segundo governou Imperatriz por dois mandatos, foi o único prefeito na história a ser reeleito, ele tá queimado, mas tu acha mesmo que o povo daqui não vai votar nele para senador? Claro que vai! Eu, mesmo nunca tendo gostado dele, votaria.. É uma questão de estratégia. Então, eu acho que o PSDB só fica com o Dino se uma das duas vagas ao senado for para um tucano, e isso vai feder porque o PDT vai querer ter o cargo de vice, ela ou o PT, que mesmo desgastado tem o Lula como puxa voto, vamos aguardar, mas seu comentário é bem pertinente!
O pior dessa entrevista do Flávio Dino nem é a comparação do Dória com o Berlusconi, mas o reconhecimento de que o PSDB maranhense é o “PSDB do B”.
Uma diminuição do partido.
Que coisa triste. O principal alvo da politica maranhense não é o bem estar da população, e sim o bem estar do governador e seus camaradas.
Bom, enquanto o PSDB sai da coligação comunista, PTB, DEM, PRB e PR começam a se articular na reeleição do Dino! Mas, na conjuntura atual, é melhor para o Flávio ter o PT, que mesmo queimado, no Maranhão, Dilma e Lula são grande cabos eleitorais! É só o ex-presidente aparecer nas propagandas pedindo voto, que, principalmente os pequenos centros urbanos, que é de onde o governador não tem muita intenção de voto, para tal situação se configurar, mas é esperar.