O deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB) caiu em desgraça com o Palácio dos Leões depois de uma desatenção que custou ao Executivo todo o desgaste da retomada do debate sobre o ICMS da construção civil.
Apontado como um dos queridinhos do governador Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia, o comunista foi designado presidente da CCJ, justamente pela confiança que os governistas depositam (ou depositavam) nele.
Mas foi lá, na CCJ, que ele vacilou e acabou complicando o governo.
Explica-se: cabe ao presidente da CCJ a definição da pauta de discussões do colegiado.
E estava lá, na pauta do 14 de março, o Projeto de Lei nº 229/2016, de autoria do Poder Executivo, que revoga a Lei nº 9094/2009 – que instituía sistemática simplificada de tributação do ICMS sobre operações da construção civil maranhense.
O deputado estadual Eduardo Braide (PMN), então, pediu vistas. A apreciação ficou sobrestada e o debate sobre o tema – que já estava suspenso desde dezembro – voltou com força.
Desgastando ainda mais a imagem do governo.
A aliados, Marco Aurélio jura que não partiu dele a inclusão da matéria na pauta. Não consegue, contudo, explicar como ela foi parar lá, já que a definição da pauta é uma atribuição do presidente da comissão.
Nos Leões, há quem esteja soltando fogo pelas ventas….