A Polícia Civil do Maranhão já conseguiu cumprir 18 dos 22 mandados expedidos no bojo da Operação Jenga, desencadeada na manhã desta quinta-feira (4).
Um dos presos é Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan (reveja). Os demais são empresários ou seus “laranjas”.
O alvo da ação é uma quadrilha que lavava dinheiro em postos de combustível da Região Metropolitana de São Luís, comandada, segundo a polícia, por Pacovan. Os mandados estão sendo executados na capital e nas cidades de Itapecuru e Zé Doca.
Ao todo, a Polícia suspeita que o sistema de lavagem montado por Pacovan movimentou R$ 100 milhões. Os recursos seriam oriundos de corrupção em Prefeituras.
Em um dos imóveis de Pacovan, na BR- 135, foram apreendidos 60 caminhões. Segundo a polícia, os veículos eram entregues como garantia por quem tomava empréstimos com ele.
A lavagem de dinheiro nos postos funcionava da seguinte forma: as empresas informavam à Receita Estadual uma venda maior do que a que realmente havia sido feita. Com isso, Pacovan conseguia “esquentar” recursos supostamente retirados de forma ilegal de prefeituras.
Rapá, o Pacovan não tem “laranjas” tem “bananas”, corrige aí. Te preocupa não que daqui pra de noite ele vai “arrumar” um habeas no TJ. Se já não tiver arrumado.