O governo Flávio Dino (PCdoB) tem usado uma meia-verdade para tentar passar incólume à denúncia da Polícia Federal de que houve corrupção envolvendo o Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC) já na atual gestão.
Após divulgação de reportagem no Fantástico de ontem (11), na qual o superintendente da PF no Maranhão, delegado Alexandre Saraiva, confirmou que os casos de corrupção apurados pela Operação Rêmora, também foram detectados na administração comunista (reveja), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu uma nota oficial na qual sustenta, dentre outras coisas, que o processo de contratação das Oscips que atendem ao Executivo mudou.
“Até 2014, a escolha dos serviços oferecidos pelos institutos era feita por indicação dos gestores. Mudamos a forma de contratação das Oscips e OSs. Fortalecemos um novo modelo de gestão, com processo seletivo. Com isso, promovemos igualdade de condições e qualificação do corpo técnico”, diz o comunicado.
Não é o que diz a própria Polícia Federal, entretanto.
Ao deflagrar a Operação Sermão aos Peixes, em 2015 – cujo foco era apurar corrupção na gestão de Saúde do governo Roseana Sarney (PMDB) -, os federais acabaram descobrindo que, apesar da realização do tal processo seletivo, a definição dos vencedores estaria sendo pré-acertada.
Por meio de interceptação telefônica autorizada pela Justiça, a PF flagrou um diálogo entre um funcionário da SES e um dos então proprietários do Instituto Cidadania e Natureza (ICN), Inácio Guará, já falecido.
A conversa se deu em março de 2015, meses antes da licitação das Oscips do governo Flávio Dino. Na ocasião, o servidor público indica nomes a serem contratados pelo ICN.
“Verifica-se que antes mesmo de sair o edital de licitação, o investigado [Inácio Guará] já tinha dados sigilosos sobre o processo de licitação”, inclusive que seria dividida em grupos e já saiam quais hospitais iriam administrar”, diz trecho do relatório (veja abaixo).
Sem licitação
A SES usa, ainda, a realização do seletivo de Oscips para justificar a contratação do IDAC.
Ocorre que este instituto, especificamente, sequer participou do processo. Pelo contrário, ainda entrou na Justiça para tentar barrar o processo, em abril de 2015 (reveja).
Sete meses depois, no entanto, e sem licitação, a SES resolveu dar um contrato de R$ 102 milhões para o instituto administrar seis unidade hospitalares por um ano – depois aditivado por iguais valor e período (saiba mais).
Não se faça de mal entendido. você sabe que essa roubalheira começou no Governo Roseana e continuou no de Flávio Dino. então por que querer proteger Rose Milhão se o Brasil todo já sabe da verdade?
“Ao deflagrar a Operação Sermão aos Peixes, em 2015 – cujo foco era apurar corrupção na gestão de Saúde do governo Roseana Sarney (PMDB)…”
Tá tudo aí no post… só não lê quem não quer.
Agora, o direcionamento da licitação ocorreu em 2015… quem era o governador nesse ano?
Verdade… No Governo de Roseana elles contrataram direto sem licitação… Assumiram logo quem eles queriam para locupletar o dinheiro público.
Já no novo Governo foi uma licitação fictícia… Foi só um faz de conta…
A mudança não aconteceu, a página não virou e o TCE está surdo, mudo e cego.
Gilberto, mas o ICN não ganhou nenhum hospital em Coroatá
É tipo o Cade, que não deu nenhuma decisão favorável ao Joesley Batista, mesmo ele tendo acertado pagar R$ 500 mil por semana ao Temer