A base aliada do governo Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia Legislativa – que trabalha para evitar a criação da CPI da Saúde proposta nesta semana pelo deputado Wellington do Curso (PP) – é a mesma que em 2015 deu nada menos que 29 assinaturas a um requerimento dos suplentes de deputado Rafael Leitoa (PDT) e Fernando Furtado (PCdoB) para a criação de uma CPI que também apurou desvios na área (reveja).
Naquela ocasião, o objetivo era encurralar o ex-secretário Ricardo Murad (PMDB) e apurar denúncias de corrupção no Programa “Saúde é Vida”.
O presidente da CPI da Saúde de 2015 era o deputado Levi Pontes (PCdoB). No entanto, depois que se descobriu que na mesma época ele respondia a um processo na Justiça Federal por irregularidades na aplicação de recursos repassados pelo Ministério da Saúde à Prefeitura de Chapadinha (reveja aqui e aqui), as investigações perderam força.
Uma nova CPI da Saúde, se aprovada, certamente respingará em Ricardo Murad. Mas levará para o epicentro da crise, também, a gestão Flávio Dino.
Pergunta-se: os 29 deputados que assinaram o requerimento da CPI de 2015 voltarão a apoiar nova abertura de investigações?
Veja abaixo quem assinou o primeiro requerimento…
Se o povo tivesse vergonha na cara não votaria para nenhum desses deputados que são pau mandado de Flavio Dino.
Falsos moralistas,. Esses deputados votam onde o.comunista mandar.
Deputado que não reza a cartilha do governo não ganha benesses, é notório que a população não se sente representada no parlamento estadual nem no municipal.