O prefeito de Caxias, Fábio Gentil (PRB), acusa o governador Flávio Dino (PCdoB) de haver cortado pelo menos R$ 18 milhões da saúde do município em 2017.
Segundo ele, são quase R$ 3 milhões a menos que o Estado repassa para a saúde local desde janeiro.
Os motivos seriam políticos, uma vez que Gentil venceu na eleição de 2016 o queridinho do Palácio dos Leões, Léo Coutinho (PSB).
“Os recursos foram suspensos após o candidato apoiado pelo governador Flávio Dino [Léo Coutinho] em Caxias, perder as eleições em 2016”, diz uma nota publicada pela Prefeitura de Caxias em sua página oficial na internet (leia mais).
Ainda de acordo com o relato do prefeito, até o fim de 2016 o governo repassava R$ 3 milhões mensais para a saúde de Caxias sem qualquer convênio. Mas os repasses pararam após sua eleição.
No dia 6 de junho, Fábio Gentil e o vice-prefeito, Paulo Marinho Júnior (PMDB), receberam a visita institucional de uma comitiva de secretários estaduais. Na ocasião, relataram a necessidade do retorno dos recursos da saúde. O prefeito reiterou que o Governo do Maranhão suspendeu repasses de quase R$ 3 milhões mensais.
“Nós mostramos aos secretários estaduais a necessidade dessa parceria. Nós mostramos a eles que o município de Caxias precisa em todos os âmbitos, que nós aqui do poder público municipal temos tentado de todas as formas possíveis, porém, não temos sucesso. Nós vamos onde tivermos que ir, nós iremos compor, nós iremos trabalhar, nós faremos o que tiver que ser feito para que o povo de caxiense possa ser beneficiado com o apoio do Governo do Estado. Nós precisamos do Governo do Estado. Passamos o recado a todos os secretários que estiveram presentes e acreditamos que os secretários vão sensibilizar o governador e com a sensibilidade dele, retribuir a Caxias aquilo que a gente almeja que é o retorno desse apoio”, afirmou Gentil.
Outro lado
Em entrevista a veículos de comunicação de Caxias, no sábado (24), o governador negou que tenha havido qualquer corte.
“Não foi cortado recurso nenhum para a cidade de Caxias. Nós sempre ajudamos o Município, tanto é que, mantemos lá um Hospital Macroregional. É um hospital que faz a ação exatamente que compete ao Estado, que é uma ação para a região, ação de alta complexidade para a região. É um dos hospitais que melhor funciona em nosso estado. Essa é a nossa contribuição, contribuição que legalmente nós somos obrigados a dar na cidade de Caxias”, disse Flávio Dino.
Sempre falo se um gestor quiser ser um homicida é só mexer nos recursos da saúde,, no bairro da Liberdade, na sexta feira morreu uma jovem de câncer esperando na fila para ter acesso a quimioterapia,;só que não deu tempo até que chegasse a vez para iniciar as sessões ainda faltavam mais de cem pessoas, talvez se tivesse um sistema público de saúde eficiente ela ainda estivesse viva pra criar seus filhos.
Simples.. é só tirar os 500 mil que a Prefeitura de Caxias vai pagar para Wesley Safadão… e desviar pra Saúde…
simplesmente Maria…