O deputado Eduardo Braide apresentou, nesta quinta-feira (10), o Requerimento n° 582/2017, em que solicita a realização de uma audiência pública para tratar dos Projetos de Lei Complementares n° 007/2017, que cria o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (IPREV), e n° 008/2017, que cria o Conselho Administrativo de Fundo de Benefícios dos servidores públicos, respectivamente.
“Os dois projetos já estão publicados no Diário Oficial desta Casa, mas o governador Flávio Dino, eleito sob a bandeira do diálogo, não conversou com um único servidor público estadual antes de mandar esses projetos para cá. Um tema importante, que praticamente faz uma reforma administrativa no Estado, no que diz respeito a vida do servidor público, especialmente os que vão se aposentar, estão aposentados e aqueles que dependem de benefícios do Governo do Estado”, afirmou o parlamentar.
Eduardo Braide falou ainda sobre a composição dos dois órgãos propostos pelo Governo do Estado. “Com as duas propostas, o governador do Estado cria mais de 100 cargos em comissão: 63 para o Instituto de Previdência e 39 cargos para o Conselho Administrativo do Fundo de Benefícios dos servidores públicos. Pelo histórico do governo, por tudo aquilo que vem acontecendo, há dúvidas de que esses cargos servirão para aparelhar o Governo do Estado? É um verdadeiro tapa na cara dos servidores que aguardam concursos para a nomeação de novos agentes públicos para secretarias e órgãos estaduais”, criticou o deputado.
Ao finalizar o pronunciamento, Eduardo Braide destacou a importância da realização da audiência pública para que os servidores possam participar da discussão dos dois Projetos de Leis encaminhados pelo Governo do Estado. “A audiência pública, que terá a data acertada com os servidores, fará com que a Assembleia Legislativa dê a eles a oportunidade que o Governo do Estado não os deu: de ouvi-los. Portanto, não podemos aprovar esses projetos sem realizar essa discussão com os servidores, que deveriam ter sido os primeiros a serem ouvidos e, principalmente, participado da construção das propostas. Aprovar esses dois projetos de forma açodada é, no mínimo, decidir sobre a vida dos servidores públicos do Maranhão de forma completamente arbitrária”, encerrou o deputado.
Na verdade é um tapa na cara da sociedade maranhense, por outro lado onde fica o FEPA e o FUNBEM, acredito eu que tenham substituido o antigo Instituto de Previdência do Estado, o famoso IPEM e o que é pior , o servidor paga 3% para ele e paga mais 1% para cada dependente ter direito a assistência médico hospitalar, quando se chegar ao CADE para marcar consultas ou exames ouve-se uma resposta “não está marcando”, meu Deus! O governo não está nem aí para essa situação e ainda não caiu na real que o servidor do estado não tem previdência e sim um plano de saúde, pois pagar para isso, estar muito claro nas diretrizes, só será atendido quem aderiu ao desconto, os servifores é que ainda não atentaram para isso aceitam passivamente a resposta de não tá marcando, não tem médico nessa especialidade, não tem previsão, etc…agora vem com história de criação de Instituto para agregar cabos eleitorais…faça-me o favor!!!
os servidores estão sem saber do que acontece…nosso direitos estão sendo negociados.
O hospital que era nosso foi tomado e nunca recebemos outro, um exame hoje leva 5 meses para conseguirmos fazer. vergonha.