O Bigode
Da Coluna do Sarney
No meio do turbilhão do “deserto de homens e ideias” – como dizia Oswaldo Aranha, que acrescentava: “veio Mossoró (o cavalo campeão) de Pernambuco e ganhou o Grande Prêmio Brasil do Jockey Club Brasileiro” -, surge agora, num terremoto político, José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, dizendo que, depois da queda da Dilma, “nada ficou de pé”.
Frases aqui e acolá, de ontem e de hoje, estão fazendo onda. Pode figurar nelas a obsessão do Janot com o bigode do Jucá. Quem mais se diverte são os chargistas. O Chico Caruso está deitando e rolando, em O Globo, com o dr. Janot.
Admirador do soneto A Moenda, de Da Costa e Silva, cito seus versos célebres:
Álcool para esquecer os tormentos da vida
E cavar, sabe Deus, um tormento maior!
Diz o senador Jucá que “bigode pode causar fetiche”; e o dele está fazendo furor.
Que direi eu que carrego um desde que surgiu, aos 15 anos, e o deixei crescer à vontade, ficando grosso, depois comprido, depois grisalho e por fim branco? Várias vezes me sugeriram tirá-lo, eu recusei: “Já que me deu sorte, vamos deixá-lo aí até o fim”.
Tem sido marca e referência. Uns me trataram “de homem do bigode”; outros, de “o bigodão”. Com ele mexeram e até me insultaram. Sempre tive a atitude de “Deixa pra lá”.
Brizola uma vez me ameaçou “Vou raspar o bigode do Sarney”. E o senador Victorino disse, numa dessas passadas lutas, que ia arrancá-lo “à pinça, cabelo por cabelo”.
Eu disse aqui, de mim para mim mesmo: “Vai doer muito!”
Mas, graças a Deus, ele aí está, e Deus queira que o dr. Janot o esqueça – coisa que não me parece provável.
As mulheres estão isentas dessas críticas, com seus rostos lisos e limpos de pelos, mais fáceis de receber carinhos e elogios.
Chaplin explorou muito seu bigode. Einstein não deixou por menos o seu. E ainda com direito ao realce da língua de fora.
Sendo assim, o Jucá que se conforme com o seu bigode, que ainda mais só agora foi descoberto. Pior estou eu que carrego o meu há tantos anos. Mas muito feliz com ele, embora fique muito contrariado quando o chamam de “bigodão”.
Bigodes à parte, o país dá sinais de que volta a crescer, com empregos em alta, reservas melhorando, embora ainda longe de recuperar os 8% do PIB, uma vez que a recessão dos anos de 2010 em diante nos levaram a muitas dificuldades, cujas amarguras ainda estamos vivendo.
Numa situação dessas é o caso de levantar o ânimo dos maranhenses, tão castigados pelas perseguições do Governo, dizendo-lhes, como eu vi escrito em um muro do México:
“Não queremos fatos: queremos promessas.”
Uma delas é voltar a balança da Justiça a suas mãos – que foi tirada para colocar flechas a serem dirigidas contra os bigodes, como quer o procurador-geral.
José Sarney
NO POPULAR MESMO , RESPEITO MOÇO ELE BIGODE GROSSO , JANOT ESTUDOU NA ESCOLA DE […] SAUDADES DOS TEMPOS ONDE HOMEM É HOMEM MENINO É MENINO POLITICO É POLITICO BAITOLA É BAITOLA
[…] janot tá lembrado e dos seus crimes e não do seu bigode q diga de passagem e motivo de chacota para o resto do Brasil
Deveria atacar era o seu amigo DELATOR Sergio Machado e feito as comparações dos bigodes a Hitler e Pinochet,fica a dica.