O ex-procurador Marcelo Miller – que foi braço direito de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República (PGR) e deixou o posto para ser advogado de Joesley Batista e de executivos da JBS na Lava Jato – usou a mesma tática de orientar delatores a gravarem autoridades e políticos para garantir acordos de colaboração com pelos menos outros dois investigados: Sérgio Machado (Transpetro) e Nestor Cerveró (Petrobras).
A atuação do ex-procurador dos dois lados do balcão ficou clara ontem (4), depois de o PGR revelar que um áudio de 17 de março – quando ele ainda era membro do MPF – contém conversas de Joesley e Ricardo Saud dando a entender que já estavam sendo orientados a como gravar “alvos”- um deles o presidente Michel Temer (releia).
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Sarney quer que Janot esqueça seu bigode
Segundo a coluna Painel, da Folha, Sérgio Machado e Nestor Cerveró também conquistaram o título de colaboradores após saírem gravando quem puderam.
No caso de Machado, um dos “gravados” foi o ex-presidente José Sarney, que chegou a ser investigado por suposta obstrução à Justiça. A Polícia Federal concluiu o contrário (reveja).
Mais recentemente, Janot apresentou outra denúncia contra Sarney – novamente relacionada a fatos supostamente ocorridos na Transpetro, sob Sérgio Machado.
Agora que já se sabe que a atuação de Marcelo Miller, enquanto procurador, foi decisiva para se armar os flagrantes contra esses “alvos”, há quem diga que as denúncias devem perder força.
se jose sarney entrase pra ser candidato a presidencia ele ganharia so que ele nao quer pela sua idade e saude mas organizaria um pouco o brasil