Rodrigo Janot e o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Joesley Batista, tiveram um encontro fora da agenda num boteco de Brasília, neste sábado.
O Antagonista obteve com exclusividade o registro fotográfico feito por um frequentador do local.
A testemunha diz que ambos conversaram por mais de 20 minutos. Para não chamar atenção, escolheram uma mesa de canto, ao lado de uma pilha de caixas de cerveja. Janot não tirou os óculos escuros:
A assessoria de Janot não retornou o contato de O Antagonista. Bottini confirmou o encontro fora da agenda, mas disse que foi “casual”. Veja abaixo a explicação do advogado:
“Na minha última ida a Brasília, este fim de semana, cruzei casualmente com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, num local público e frequentado da capital. Por uma questão de gentileza, nos cumprimentamos e trocamos algumas palavras, de forma cordial. Não tratamos de qualquer questão outra ou afeita a temas jurídicos. Foi uma demonstração de que as diferenças no campo judicial não devem extrapolar para a ausência de cordialidade no plano das relações pessoais.”
E aí vai as concidencia, absolvição de Flavio Dino e deixando os outros governadores pendurado, assim o procurador vai manchando cada vez mais a sua carreira na Procuradoria.
MISTÉRIO ESSE JANOT É OUTRO […] , COMO É QUE NA PRIMEIRA DELAÇÃO ELE DA A BATISTA UM MONTE DE REGALIAS A UM CORRUPTOR , ENCONTRO COM ADVOGADO DO SAFADO DO JOESLEY
O detalhe é que Dino não foi absolvido, vez que não teve sua denúncia aceita. Só é absolvido quem é julgado com base nas provas juntadas aos autos e, ao final, é considerado inocente, como aconteceu com Roseana. No caso de Dino, o Procurador disse que como o fato narrado ocorrera há muitos anos e não há outros elementos a serem analisados fica difícil decidir por culpa ou inocência. Assim, ele foi beneficiado pelo princípio do in dubio pro reo. Em outras palavras, ele escapou pela bola sete por não ter sido denunciado.
Escrevi sobre isso há uma semana
http://gilbertoleda.com.br/2017/09/04/lava-jato-roseana-foi-inocentada-flavio-dino-nao-basta-comparar/