A base aliada ao governador Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia Legislativa tem atuado desde a semana passada para evitar a inclusão da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) no Conselho Deliberativo criado para analisar e aprovar projetos de adesão a incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado por meio de Medida Provisória editada em julho deste ano.
A medida visa garantir isenções do ICMS aos setores da indústria e agroindústria maranhenses. Para aderir aos incentivos, as empresas devem ter aprovação de um conselho originalmente formado por um membro da Secretaria de Indústria e Comércio, um da Seplan, um da Sefaz e um da Secretaria de Trabalho.
Na semana passada, durante debate da MP na Assembleia, o deputado Eduardo Braide (PMN) apresentou, então, uma emenda sugerindo a inclusão de um membro da Fiema no colegiado.
A proposta ganhou amplo apoio dos parlamentares, mesmo alguns governistas. Mas, quando a matéria seria votada – e provavelmente aprovada -, o líder do maior bloco governista, suplente de deputado Rafael Leitoa (PDT), colocou a bancada em obstrução, e evitou a votação. Que só deve ocorrer nesta semana, após muitas conversas no Palácio dos Leões.
Da coluna Estado Maior
Taí o que os lacaios da Fiema e entidades que compõem a Federação das Indústrias do Maranhão, recebem pela sua notória bajulação! Bem feito! Prova mais uma vez que esse comunista é cruel com o setor produtivo do Estado.
É falta de POSICIONAMENTO da classe empresarial. É O TEMPO TODO DE PIRES NA MÃO. Só elogia. Não cobra nada. O PROBLEMA MAIOR É QUE OS PRESIDENTES DAS ENTIDADES DE CLASSE MARANHENSE TÊM TELHADO DE VIDRO.
Sempre defendi que os presidentes de entidades de classe deveriam ser EXECUTIVOS, pois dessa forma as entidades teriam mais poder para cobrar e exigir.