“Sai daqui, caralho!”: PM agride fotojornalista de O Estado

O fotojornalista de O ESTADO Paulo Soares foi agredido por um policial militar durante cobertura da ação de desobstrução da avenida São Marçal, no bairro João Paulo, em São Luís.

Ele cobria o protesto de moradores da Rua da Vala, que ocorreu na manhã desta segunda-feira (6).

Segundo informações da repórter Natália Andrade, que acompanhava o jornalista fotográfico, a situação começou a ficar tensa com a chegada dos policiais militares no local do protesto. “Eles começaram a jogar bombas de efeito moral e atirar balas de borracha”, contou a repórter.

Logo, os policiais militares prenderam um dos manifestantes. Cumprindo seu trabalho como repórter fotográfico, Paulo Soares foi fazer imagens da prisão do homem. Assim que se aproximou da cena, um dos PMs, em uma clara tentativa de coibir o trabalho da imprensa, agrediu o fotojornalista de O ESTADO, derrubando seu equipamento de trabalho, a câmera fotográfica no chão.

“Sai daqui, caralho”, disse o PM, não identificado.

“Estou fazendo meu trabalho”, reagiu o  o repórter.

Com a força da agressão, Paulo Soares sofreu uma pequena luxação em uma das mãos. Felizmente o equipamento não foi danificado.

O ESTADO procurou a Polícia Militar do Estado do Maranhão (PM-MA), para esclarecimentos sobre a conduta dos policiais militares, mas, até o momento, não obteve resposta.

 

23 pensou em ““Sai daqui, caralho!”: PM agride fotojornalista de O Estado

  1. Policial despreparado não respeita a imprensa quanto mais a população, principalmente a de baixa renda, pra ser Polícia tem que exigir curso de nível superior no edital.

    • Boa parte dos que passam nos concursos da PM já possuem curso superior, mesmo para funções em que isso não é exigido. Nenhum curso superior vai melhorar a relação entre a PM e a população. Essa mudança de mentalidade deve partir da própria instituição.

  2. Jornalista do caralho , sai de cima porra, tô de acordo com O PM, Já não tava bom a filmagem de onde ele se encontrava, oque ele foi fazer em cima do PM , logo, atrapalhando o trabalho do mesmo.

    • Tá certo. no dia em que um deles for pra cima de vc, não vai chorar pedindo apoio da imprensa. E se vc for policial, depois não vem chorar pedindo apoio pq o bandeco tá ruim, as condições de trabalho são horríveis, o estado é opressão e não quer dar aumento… tem sempre uma esquina, amigo

      • que bobagem… POLICIA não corre para cima de cidadão de bem e nem para cinegrafista que sabe ate onde vai a cobertura dele.
        Esse cuidado que vc cita serve para pessoas que utilizam seus espaços para dar opinião própria achando que é da massa.

        • “POLICIA não corre para cima de cidadão de bem” É o que eu mais tenho visto. Às vezes a polícia decide por conta própria quem são os cidadãos ‘de bem’. O que a polícia respeita/teme são os cidadãos ‘de bens’.

    • Caro Sr. Josivaldo.

      Caso o sr. seja militar respeito o corporativismos, mas nada justifica e violência gratuita, mesmo à população, que estava errada de protestar tirando o direito de ir e vir das pessoas, como o reporte que stava apenas fazendo seu trabalho.

  3. Interessante, o jornalista alegar que estava trabalhando. O PM estava fazendo o quê? Não era trabalhando também? Dido mais, alguns repórteres acham que podem tudo pra fazer uma imagem ou filmagem, quer cobrir uma ação da PM, não tem problema, mas precisa saber respeitar o espaço para o PM trabalhar e não correr pra cima atrapalhando. O PM deve ter empurrado por ter atrapalhado o mesmo, agora vc fica com mimimi.
    Muitas das vezes vocês repórteres agem de forma irresponsável e não vemos ninguém da imprensa comentando ou fazendo uma nota de repúdio, mas quando vocês são contrariados querem posse de vítimas.

  4. Antes de julgarmos temos que ouvir os dois lados. O que foi contado foi apenas o do Repórter. Temos que ver a versão do PM, que é quem estava num momento de tensão.

  5. A liberdade de imprensa é um patrimonio da sociedade breasileira, não podendo ser ameaçada, limitada, desrepeitada, agredida por seu ninga.Policial tem que ter a conciencia de que não tem um salvo conduto parq agir fora dos limites legais, morais, eticos e dos principios republicano.
    É só uma questao de controlar o EGO.

  6. Bela Resposta Menino. Só que achei uma resposta sem isenção. A Imprensa ,sejamos neutros e isentos, às vezes abusa e se coloca em perigo na ânsia por furos. Vejamos o caso do Cinegrafista da Band, que faleceu no RJ, o da Record, que mesmo com colete foi ferido de morte, numa operação na Baixada Fluminense. É bom lembrar que informação e liberdade são filhos da mesma Mãe: a democracia. Agora achar no direito de se expor ao perigo, em plena ocorrência, é burrice ou achar que é um Super Imortal. Já não tinha pego o flagrante, por quê não manter á distância de Segurança ??? Agora na hora que vc Rumina, meio raivoso, falando que há esquinas, quando os agentes que garante a Segurança, necessitares do apoio da imprensa te pergunto: qual seu papel ???? és juiz ou Reporter ?????

  7. Muito mi mi mi, muito vitimismo. Vão se fuder e deixem a polícia em paz, bando de bosta! São despreparados mas é por eles que vocês chamam quando estão com o cú se cagando todo na hora do aperreio , ou chamam o Batman?
    E quem é a imprensa? Grande vaso cheio de merda, nada mais.

    • esse “vaso cheio de merda” ao qual vcs recorrem quando querem denunciar o bandeco frio e de baixa qualidade que recebem quando estão de serviço.
      esse “vaso cheio de merda” ao qual vcs recorrem quando querem denunciar os abusos e assédios de comandantes.
      esse “vaso cheio de merda” ao qual vcs recorrem quando querem apoio para suas greves por melhores salários e condições de trabalho.
      ou vcs chamam o Batman?

    • o cinegrafista falou assim: “E ainda falou não bate no rapaz”; isso e incitar o revanchismo por parte da população.

  8. Em um clima tenso, a policia jamais pode distribuir beijos e abraços, pois, balbúrdia se combate com força e energia e, mais, nesses movimentos há muitos malfeitores infiltrados no meio do povo de bem, mas, no momento da tensão não dá para separar os vagabundos dos eventuais trabalhadores.

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