O juiz titular da 1ª Vara Criminal de São Luís, Ronaldo Maciel, realizou nesta quinta-feira (14) audiência de instrução e julgamento do processo contra 22 acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, agiotagem e organização criminosa.
Foram denunciados Josival Cavalcante da Silva, conhecido “Pacovan”, e outras 21 pessoas, todos acusados de pertencer a uma quadrilha que usava postos de combustíveis para lavar dinheiro – 18 deles chegaram a ser presos quando da deflagração da Operação Jenga, da Polícia Civil (relembre).
Na audiência de hoje foram ouvidas nove testemunhas arroladas pelo Ministério Público e o magistrado designou a data da audiência para depoimento das demais testemunhas de acusação e de defesa, além do interrogatório dos acusados. Ao todo são 102 testemunhas.
No processo, que tem mais de 20 volumes e atuam 15 advogados, além de “Pacovan”, foram denunciados Francisco Xavier Serra Silva, Sâmia Lima Awad, Thamerson Damasceno Fontinele, Simone Silva Lima, Edna Maria Pereira, Rafaely de Jesus Souza Carvalho, Creudiane Souza Carvalho, Creudilene Souza Carvalho, Ilzenir Souza Carvalho, Júnior de Andrade da Silva, Aurileia de Jesus Froz Moraes, Manuel Santos da Silva, Adriano Almeida Sotero, Lourenço Bastos da Silva Neto, José Etelmar Carvalho Campelo, Kellya Fernanda de Sousa Duailib, Jean Paulo Carvalho Oliveira e Renato Lisboa Campos. Foram acusados também Manassés Martins de Sousa, conhecido por “BOB”; João Batista Pereira, conhecido por “JB”; e Geraldo Valdônio Lima da Silva, conhecido por “Mamãe”. Eles seriam todos integrantes da organização criminosa.
Atuaram na acusação, na audiência desta quinta-feira (14), os promotores de Justiça, Cássius Guimarães Chai e Orfileno Bezerra neto. A audiência começou por volta das 8h30. Todos os 22 acusados estão com a maior parte dos bens sequestrados, carros apreendidos e contas bancárias bloqueadas. O juiz Ronaldo Maciel designou nova audiência para o dia 24 de abril de 2018 para oitiva do restante das testemunhas e interrogatório dos réus.
Acusação
Segundo consta no processo, a quadrilha tinha ações e atividades ordenadas, estruturadas e com divisões de tarefas, inclusive com a direta assistência de contadores, a serem cumpridas com obtenção de vultuosas vantagens ilícitas.
São, conforme os autos, tarefas que transitam entre dissimular a natureza, origem, disposição, movimentação, localização e propriedade de bens, direitos e valores, além de ocultar bens, fraudar registros de lucro e a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos e omitindo operação de crédito, em documento e livro exigidos pela lei fiscal, além de, e para tanto, omitir informação, e prestar declaração falsa às autoridades fazendárias. Essas atividades e ações teriam sido reiteradamente perpetradas pelos denunciados que se beneficiaram mutuamente.
Esse tem dinheiro!!
VÃO SER TODOS ABSOLVIDOS, A JUSTIÇA DO MARANHAO É CAPITALISTA,
NO CRIME DE COLARINHO BRANCO O JUDICIARIO VIROU UM GRANDE COMERCIO.TRIPLICOU O RENDIMENTO DELES DOS MAGISTRADOS