Bebê acabou morrendo dentro da ambulância
Um médico de Pinheiro foi preso na madrugada desta quinta-feira (1º), acusado de omitir socorro a um recém-nascido em um hospital da cidade.
Paulo Roberto Penha Costa estava de plantão na unidade, quando chegou uma ambulância de São Bento com a criança.
De acordo com a Força Tática do 10º Batalhão da Policia Militar de Pinheiro, inicialmente a equipe do hospital se negou a receber a criança por se tratar de paciente de município que, por regra, está vinculado a Viana.
Chamados ao local, os policiais pediram para conversar com o médico de plantão, que seguiu se negando a atender o recém-nascido.
Os PMs, então, solicitaram que Paulo Roberto os acompanhasse até a delegacia, para esclarecimentos, e o avisaram de que ele estava sendo enquadrado em omissão de socorro.
O médico resistiu e acabou sendo conduzido coercitivamente. Por conta da demora em ser atendida, a criança acabou morrendo.
Reação
Nas redes sociais, o deputado Othelino Neto (PCdoB), que faz política em Pinheiro, comentou o caso.
Segundo ele, foi “absurda” a morte do bebê por falta de atendimento.
“Absurda a morte de um recém-nascido na madrugada de hoje, em Pinheiro, em razão da equipe do Hospital Municipal Materno Infantil ter se recusado a prestar o atendimento, sob a alegação de que o paciente era oriundo de São Bento. Mesmo após a intervenção policial, o médico plantonista se recusou a atender e acabou sendo preso em flagrante por omissão de socorro. Triste ver situações como essa se repetindo na querida Pinheiro”, declarou.
Homicídio
Em entrevista ao jornalista Jorge Aragão, no Programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, o delegado regional de Pinheiro, Carlos Renato, informou que o médico foi autuado por homicídio culposo e que fora arbitrada fiança de 50 salários mínimos.
Se não houver pagamento ainda nesta quinta-feira (31), ele será transferido para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Outro lado
O Blog do Gilberto Léda já tentou contato com o médico Paulo Costa, para que ele apresente sua versão dos fatos.
Amigo de forma alguma estou defendendo o medico mas fica a pergunta, pq nao foi feito o atendimento básico no município de origem? Na grande maioria dos nossos municípios ha uma ma gestão em saude prefeitos fecham hospital em fim de semana, feriado ou a noite por alegar falta de recursos mas sobra dinheiro pra bancar festas e Carnaval, postos de saude nao atendem todos os dias uteis e quando exames sao solicitados sequer sao feitos,em Santa Filomena por exemplo os exames laboratoriais quando sao feitos sao em Tuntum e a ambulância so serve pra levar doente pra presidente Dutra, agora quando tem festa no município sobra dinheiro pra patrocinar ate jogo de peteca assim e de laacar
Por que culposo????Ele não tinha consciência de que o não atendimento poderia levar a criança a óbito???? Por isso é culposo!!!! Pouca vergonha…descaso e desrespeito!!!!!O delegado pegou leve por quê????
Independente da estrutura da saúde profissionais da saúde tem que ter mais respeito, parabéns pela coragem da tec em enfermagem, enfermeira e motorista da ambulância e, mais bravamente da polícia militar. Esperamos que essa situação absurda não dê em pizza
O QUE É ISSO LUCIANO NÃO ACREDITO QUE ESSA ORDEM PARTIU DE VOCÊ OU DE ALGUM SECRETARIO SEU LAMENTÁVEL É VC RATO BRANCO NUNCA FEZ NADA POR PINHEIRO NÃO PAGOU NEM AS MOÇAS QUE TRABALHAVAM FAZENDO CAMPANHA PRA TI SEU SAFADO.
Cadê o Leonardo Sá??? Viajando aos municípios atrás de apoio eleitoral e deixa isso acontecer debaixo de suas barbas. Não entendo pq querem eleger esse cara à força? o cara tá podendo…
Mas o que ele tem a ver com isso?
Se aconteceu mesmo tudo isso, meus Parabéns a Polícia pela condução desse elemento, que se diz médico. Acima de tudo, ele prestou um juramento, perante o Código de Ética quando obteve o título de médico.
Omissão de prestar socorro a quem estiver precisando é crime e, uma vez que um cidadão desses se nega e muito menos se mite, tem mais é que ser preso, tem o diploma cassado e responder administrativamente, cível e criminalmente por seus atos.
Entre as “otoridades” das cidades do interior, além do juiz, prefeito, promotor e delegado está também o médico.