De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 13,3% dos maranhenses estavam desempregados até o quarto trimestre de 2017.
São 359 mil pessoas dentro deste índice, o que deixa o Maranhão empatado em quinto lugar com o Piauí em todo o nordeste. Foram 7 mil desempregados que se somaram aos 352 mil registrados no mesmo período do ano anterior.
A estatística representa o número de trabalhadores subutilizados no país, reunindo as pessoas que poderiam trabalhar, mas estão desocupadas e os que trabalham menos de 40 horas semanais.
Entre as mulheres, o índice de desemprego chegou a 14,3% (161 mil pessoas) até o último trimestre de 2017. Para os homens, o número chegou a 12,5% (199 mil pessoas) no Maranhão. Segundo o IBGE, o motivo é a presença mais forte dos homens no mercado de trabalho.
No Maranhão o desemprego é maior entre os jovens entre 18 e 24 anos, com um percentual de 27,4% (826 mil pessoas). São 14 mil jovens desempregados nessa faixa etária a mais do que em 2016. Em segundo lugar aparecem os adolescentes entre 14 e 17 anos com 20,6% (552 mil pessoas) de desocupados, com 21 mil pessoas a mais no comparativo com o ano anterior.
Por fim, o último levantamento da PNAD trouxe uma novidade: O número de pessoas desalentas, que corresponde à população que está fora do mercado de trabalho por não conseguir emprego, não possuir experiência, ser muito jovem ou idosa, ou porque não encontrou vagas disponíveis na região onde mora, mas se tivesse conseguido estaria disponível para assumir a vaga.
Nesse novo quesito o Maranhão aparece com o segundo maior contingente no país, com 410 mil pessoas desalentadas.
O G1 entrou em contato com o Governo do Maranhão e aguarda retorno.
Em grande parte deve-se ao aumento de ICMS por parte desde governador incompetente Flávio Dino. Quanto mais arrocho de imposto no empregador menor fica a oferta de emprego.