A deputada Andrea Murad (PRP) destacou, em discurso ontem (18) a prática constante de Mariano de Castro, descrita em carta de sua autoria, sobre os vários serviços e pagamentos que demandavam ao ex-assessor do governo Flávio Dino sem qualquer contrato ou legalidade (saiba mais).
Num dos trechos do manuscrito, por exemplo, ele revela irregularidades no contrato da Maternidade Marly Sarney (reveja).
No pronunciamento, a parlamentar criticou a linha de defesa dos governistas.
“A maneira dele [Flávio Dino] se defender é dizendo que a carta é inventada, que são reportagens e fotos fraudadas, essa é a maneira dele se defender nesse escândalo e deve estar se perguntando como vai sair dele. O fato é que ele não vai sair, vai entrar cada vez mais, está dentro, ele é o cabeça disso tudo que aconteceu, ou seja, o fato estarrecedor são aqueles narrados por Mariano de uso dos recursos desviados da saúde para agir pontualmente nos municípios em que o governador tinha interesse na eleição municipal como em Coroatá, comprando ar condicionados, fazendo pagamentos e outros absurdos com recursos da saúde, transferidos para sua conta pessoal e usados de forma irregular. Imaginem o que deve ter saído da conta de Mariano para compra de votos, apoio a vereadores e tantas outras ilegalidades. E esses fatos, como bem demonstrou o blogueiro Luís Pablo, contaram com a participação direta e presencial de Flávio Dino. Por isso é necessária uma investigação do STJ para pegar a cabeça da cobra, não adianta só o corpo”, disse Andrea.
Andrea ressaltou ainda o fato da intensa participação do Luis Júnior no esquema junto com o Mariano. Luís Junior já fez parte do quadro da Secretaria de Estado da Saúde e está cumprindo prisão domiciliar, e para deputada detém informações cruciais para desfecho da investigação.
“Dou exemplo aqui do Luis Júnior, que eu alertei Flávio Dino quando ele o nomeou como gestor da rede de saúde estadual, o mesmo que assaltou e eu falei aqui na época, assaltou a Prefeitura de Coroatá junto com Luís da Amovelar nos anos de 2008 a 2012. Mesmo assim nomeou o Luis Júnior, está aí em prisão domiciliar, precisa ter cuidado para não acontecer com ele o que aconteceu com Mariano quando querem descarregar a culpa somente nos funcionários. Luis foi condenado pelo TCE a devolver mais de sete milhões ao município em apenas um ano de gestão julgada. Ainda faltam sete anos de contas para ser julgadas. Como está na carta, ele é sócio, parceiro e operador com Mariano e pode falar o que fez para se livrar da cadeia. Vamos aguardar”, discursou.
A denúncia de Andrea Murad contra o governador do MA na PGR é pertinente. Ainda bem que a PGR não tem mais no comando Rodrigo Janot, e o irmão de Flávio Dino, Nicolao Dino, está de escanteio. E ainda não se tem mais atuando ativamente o advogado Willer Tomaz — […] nos escaninhos dos tribunais de Brasília — pra ajudar.
Dessa vez a coisa vai correr sem interveniências dessa trinca. Diferente, pois, do que ocorreu quando da implicação de Dino na Lava Jato, onde a movimentação dos três foi fator decisivo no STJ para a rejeição da delação de recebimento de propina, por parte do “Cuba” (Flávio Dino) do executivo chefe do departamento de propinas da Odebrecht para ele defender, quando deputado federal, os interesses escusos da empreiteira na Câmara Federal.
Bem menos do que o desvio de um bilhão ocorrido na secretaria de saúde qdo o pai dela, o boneco de Olinda, ero o secretário.
Arruma assunto Andréa Murad..
Troca o disco.
Pelo o andar da carruagem eu acho que o pai dela vai preso primeiro..