De O Estado
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Imagem da obra compartilhada há duas semanas pelo secretário da Infraestrutura
O governo do Maranhão não conseguiu cumprir prazo contratual e deixou de entregar na data prometida a ponte sobre o Rio Pericumã, na Baixada Maranhense.
Projetada para ligar os municípios de Central e Bequimão, a construção iniciou-se formalmente no dia 27 de setembro de 2016, quando o governador Flávio Dino (PCdoB) esteve no canteiro de obras para assinar a ordem de serviço.
Segundo o contrato firmado entre a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) e o Consórcio Epeng-FN Sondagens, a execução dos trabalhos deveria durar dois anos, a partir da assinatura da OS. Esse prazo vence amanhã e, atualmente, no local existem apenas algumas estacas fincadas no solo, apesar dos altos valores já pagos às empreiteiras.
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Flávio Dino assina ordem de serviço para início das obras (Foto: Handson Chagas/Secap)
Em publicação nas redes sociais há duas semanas, o titular da Sinfra, Clayton Noleto, postou uma foto comprovando o estado atual do canteiro de obras. Segundo já existe “aterro compactado”. Pelas imagens, é possível ver umas das cabeceiras da ponte começando a ser concretada.
A menos que o serviço seja todo concluído em 24h, a Sinfra precisará de um aditivo para manter os trabalhos no local e concluí-los, já fora do prazo.
Pagamentos
Apesar da lentidão da obra, o Consórcio Epeng-FN Sondagens já recebeu valores milionários do Governo do Estado. Dados do Portal da Transparência apontam que até esta semana a Sinfra já havia realizado pagamentos de R$ 16,7 milhões. O valor total do contrato é de R$ 68,3 milhões.
A Epeng pertence a Francisco Antelius, maranhense preso em 2016 no Tocantins, no bojo da Operação Ápia, da Polícia Federal, que disse ter identificado fraudes em contratos de terraplanagem e pavimentação em 29 rodovias do estado vizinho.
De acordo com os federais, o esquema foi realizado entre os anos de 2013 e 2014, período durante o qual foram desviados cerca de 25% dos valores de um empréstimo internacional de R$ 1,2 bilhão ao Estado do Tocantins – com recursos do BNDES envolvidos.
A polícia acredita que os desvios chegam a R$ 200 milhões, dinheiro que teria sido repassado às empresas contratadas – a Epeng, inclusive – mesmo sem a conclusão das obras contratadas pelo Executivo. Há suspeitas de que parte dos recursos tenham sido desviados para campanhas eleitorais.
Em depoimento, o empreiteiro chegou a confessar o pagamento de propina no Tocantins.
QUEM VAI TERMINAR ESSA PONTE É A GUERREIRA …. 15 NELES
Ela já caiu da Ponte literalmente… kkkkkkk kkkkk vai pegar taca no 1turno igual ou pior que a de Lobinho do Mal… é 65% Dinovo!!!
Já que nunca fez nada mesmo taí uma bela obra pra ela terminar caso ganhasse a eleição coisa que não vai acontecer
Passou 40 anos não fizeram a ponte,agora querem pro Flávio Dino fazer em três anos
Mais ele vai concluir porque é perfil dele iniciar e terminar obras..
Culpa é do MDB.
Flavio Dino vai concluir e a tal Roseana vai embora do Brasil.
Essa ponte será terminada por quem tem experiência em obras desse porte. Roseana construiu os principais viadutos e elevados de São Luís, como o da Cohab, Ivar Saldanha e Cohama (este último com três níveis de pista, obra inédita no MA), além de ter construído a Via Expressa, importante obra pra desafogar o trânsito na capital. O Dino sabe é construir praça e botar asfalto ruim nas ruas. Ah, mas ele também sabe inaugurar obras deixadas de gestões anteriores e dizer que ele fez!!!
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